De forma heroica, equipe de Fernando Diniz marcou um gol na última bola do jogo e agora joga somente por um empate para garantir a classificação para as semifinais na competição continental.
PRIMEIRO TEMPO
A primeira etapa foi muito estudada em seu inicio. O Santos, mantendo sua proposta, teve a bola em seus pés, tentava achar os espaços, porém quando perdia o domínio, deixava muitos espaços para o Libertad chegar.
Aos 8 minutos, Sebastián Ferreira recebeu uma boa bola enfiada e saiu na frente do goleiro João Paulo que, novamente, fechou bem os espaços e fez uma bela defesa. Quase o peixe foi surpreendido.
No melhor estilo toma lá da cá, o Santos quase abriu o placar aos 11 minutos. Em uma linda troca de passes, Gabriel Pirani achou o Marcos Guilherme entrando no meio da zaga e enfiou a bola para o atacante santista que tentou tirar de Martin Silva, mas não conseguiu. Boa defesa.
Depois de 10 minutos eletrizantes, o jogo ficou um pouco mais monótono. Algumas vezes que o Santos tentava chegar nas jogadas pela ponta e quando infiltrava no meio, tentava arriscar de fora da área. Os visitantes esparravam erros defensivos santistas para surpreender nos contra golpes.
Já caminhando para a parte final, o VAR entrou em ação. Em um lance polêmico, o arbitro foi chamado para verificar um possível toque de mão do jogador paraguaio. Lucas Braga recebeu um lançamento na área, mas ao dominar, viu a bola bater no braço do defensor adversário.
Após aproximadamente três minutos de checagem, veio a decisão. Pênalti marcado. Carlos Sanchez, o cobrador oficial do time, foi o encarregado de bater e não decepcionou. Com força, no canto direto do goleiro, o uruguaio abriu o placar e deu a vantagem para o alvinegro. Os primeiros 48 minutos terminaram com o Santos na frente
SEGUNDO TEMPO
A etapa final começou com uma cara, mas mudou totalmente de faceta depois dos 10 minutos. O Santos tinha a bola, tentava pressionar, mas no contra-ataque tomou duas invertidas de uma vez. Kaiky puxou Melgarejo que havia recebido boa bola nas costas da marcação. O atacante sairia na frente de João Paulo. Era uma chance clara e manifesta de gol. Expulsão justa.
O que estava ruim, piorou no momento que Bocanegra bateu bem na bola e marcou o gol de empate do Libertad. Cobrança de falta no canto esquerdo de João Paulo que tentou chegar, mas não conseguiu.
O empate fez muito bem para o Libertad que tomou conta do jogo a partir de então. A única oportunidade que o peixe conseguiu criar foi em uma puxada do contra golpe. Aos 21 minutos, Lucas Braga usou sua velocidade pela esquerda e tocou para Felipe Jonatan que infiltrou pelo meio. O lateral bateu firme, mas Martin Silva fez boa defesa.
O Libertad sufocava, arriscava e buscava fazer o segundo gol. Os dois treinadores mudaram com intenções diferentes. Daniel Garnero buscava vencer e Fernando Diniz manter a bola para não correr riscos, porém, o futebol surpreendeu novamente.
No último lance do jogo, Lucas Braga recebeu na esquerda de Felipe Jonatan, conduziu, invadiu a grande área e cruzou rasteiro. Marcos Guilherme, que estava sumido do jogo, tentou antecipar a marcação, mas não conseguiu finalizar, no entanto, o zagueiro Barboza se assustou, tentou afastar, mas colocou contra o seu próprio gol, fazendo contra, o segundo gol do Santos.
Uma vitória inesperada que dá ao alvinegro uma vantagem de jogar por qualquer empate no jogo da volta para chegar, pela primeira vez, na semifinal da Copa Sul-Americana.
OLHO NA AGENDA
O Santos volta a campo no próximo domingo, (15), para jogar contra o Fortaleza, no Castelão às 18h15, em jogo válido pelo campeonato Brasileiro. O peixe ocupa a oitava colocação na competição nacional com 20 pontos em 15 partidas disputadas.