O Santos apenas empatou com o São Paulo jogando fora de casa e se viu estacionando nos 25 pontos no campeonato brasileiro. Um pênalti para lá de polêmico foi o grande fator que chamou a atenção do clássico.
O primeiro tempo começou da melhor forma possível para o Santos. Logo aos 4 minutos o Carlos Sanchez fez um golaço no Morumbi. Após cobrança de lateral, Baptistão tocou para Vinicius Zanocelo que só rolou de lado para o Uruguaio. Sanchez conseguiu ajeitar e chapar de forma muito bonita no cantinho esquerdo de Volpi que nada pôde fazer. A bola ainda tocou na trave e morreu no fundo das redes.
Um gol no começo deu mais confiança a equipe que estava há quatro partidas sem marcar. Após abrir o placa, o peixe manteve a tranquilidade e o controle das ações do jogo. Com três agueiros e velocidade nas duas pontas, a ideia era marcar forte e buscar um bom contra-ataque para surpreender e ampliar o marcador.
Passado alguns minutos, esse controle foi começando a escapar das mãos santistas e o São Paulo começou, aos poucos, comandar as ações da partida. Rigoni era o jogador mais perigoso, se movimentava e dava muito trabalho para a defesa santista que não conseguia para-lo. Após algumas situações em que o empate quase saiu, aconteceu o lance mais polêmico da partida.
Aos 33 minutos, Rodrigo Nestor bateu de fora, a bola desviou em Vinicius Balieiro e saiu para escanteio. Até então tudo tranquilo, o que ninguém esperava era que o VAR chamaria Rafael Claus para a cabine. Ao analisar o lance, o arbitro apontou a penalidade máxima para o tricolor paulista. Um lance muito polêmico no estádio Cicero Pompeu de Toledo. O São Paulo que nada tem a vê com isso, marcou o gol de empate com Carelli na cobrança.
De fato, o empate mudou completamente a história da partida. O São Paulo ficou muito a vontade em campo enquanto o Santos não conseguia mais manter um certo tempo a bola em seus pés. Chances claras não teve, mas o volume imposto pelo Tricolor foi grande. Os primeiros 45 minutos terminaram com empate.
Já na etapa final, duas estratégias ficaram bem claras. O São Paulo buscando o segundo gol, mantendo a bola e colocando volume, enquanto o Santos se preocupava primeiro em se defender e, depois, em buscar um contra golpe para marcar. A proposta dos mandantes deu mais certo durante um bom tempo, ou em quase todo o tempo.
João Paulo fez duas boas defesas em lances com Calleri e Igor Gomes. A velocidade na retomada de bola não estava acontecendo e, aos 20 minutos, Carille resolveu mexer no time. Léo Baptistão que fez uma partida abaixo, saiu para dar lugar a Diego Tardelli. Wagner Palha também saiu para a entrada de Lucas Braga. A intensidade melhorou, mas os espaços ainda não apareciam.]
No finalzinho do jogo, por pouco Felipe Jonatan não fez o gol da vitória santista. Contra-ataque bem puxado, Santos tocou a bola, girou e encontrou Gabriel Pirani que entrou muito bem. O jovem menino da vila encontrou Lucas Braga no pivô que rolou para o lateral. Felipe Jonatan chegou batendo de primeira no cantinho, mas Volpi fez uma grande defesa.
Com o empate, o Santos termina a rodada com 25 ponto, dois a frente do Grêmio, que é o primeiro time na zona de rebaixamento. A próxima partida é fundamental para as pretensões do peixe no campeonato. O alvinegro joga, na Vila Belmiro, contra o Grêmio e contará com a volta da sua torcida depois de mais de um ano e meio. A bola rola 16 horas.