Não é mais segredo para ninguém que o treinador Fabio Carille gostou muito de ter trabalhado no Santos Futebol Clube entre 2021 e 2022. O treinador, inclusive, não queria ter deixado o seu cargo, mas um problema com Edu Dracena, que era executivo de futebol do Santos na época, acabou fazendo com que ele tivesse que deixar o clube.
“Eu dei algumas entrevistas nos últimos dias. Meu problema aqui dentro foi o Dracena. Não vamos ficar falando muito isso. Na verdade, ele não me queria. Terminamos o ano bem. A torcida queria que continuasse. Mas ele não queria. É algo que não precisamos falar mais, mas meu problema aqui foi o Dracena. Não briguei com ele em nenhum momento, mas ele não me queria”, explicou.
Carille, também, se mostrou muito apaixonado pela cidade de Santos. O técnico afirmou que gosta de Santos e que viver na cidade fez muito bem para ele, além do ambiente dentro do clube.
“Eu gosto demais de Santos. As pessoas que conviveram comigo e hoje falando do Marcelo, ele sabe o quanto saí triste daqui. O quanto vivi bem aqui. O quanto tive um carinho muito grande na cidade, no período. Terminamos muito bem, em décimo. Estou muito feliz mesmo, até emocionado. Uma camisa deste tamanho. Acho que agora vou conseguir fazer um churrasco aqui com meu pai e com os jogadores que eu sempre ouvi falar. Espero num momento de tranquilidade trazê-lo para esse momento que ele tanto espera”, declarou.
Carille também projetou como deve começar o seu trabalho nessa segunda passagem dele no Peixe. O treinador disse que o Alvinegro deve ir por partes, mas, principalmente, ter um tempo bom para trabalhar, até porque ninguém nasce de cinco meses, segundo ele mesmo afirmou.
“Temos que ir por partes. Penso em chegar no Paulista. E vamos entrar com esse objetivo. Nas primeiras reuniões, deixar bem claro que cada jogo é uma decisão e nossa primeira decisão é contra o Botafogo. Até para ganhar força, confiança durante o ano. Temos de entrar na Série B pensando em coisas grandes, em título, sim, mas vamos construir primeiro para pensar nisso depois”, disse
“Ninguém nasce de cinco meses. Precisa de um tempo. E o futebol também. Imagina 30 cabeças pensarem igual. Pela experiência do Gallo e do presidente Marcelo, essa continuidade é importante, mesmo no momento de dificuldades. Claro que vamos ter dificuldades, vamos pedir o apoio do torcedor neste início. É um outro técnico que vem. Eles me deram tranquilidade, sei que preciso de resultado e vou trabalhar por isso, mas me deram muita tranquilidade para trabalhar”, completou.