Em 2023, Marcelo Teixeira dizia ser conhecedor de futebol, afirmando entender do esporte — dando aquela cutucada em Andres Rueda, então presidente do Santos, que realmente não entendia absolutamente nada de bola.
Agora, na prática, Marcelo Teixeira mostra aos torcedores e sócios que não mudou nada desde 2009, quando fez administrações pífias. Um exemplo disso foi a campanha de 2008, que quase fez o Santos sentir o gosto de seu primeiro rebaixamento. Naquela época, para quem não se lembra, Teixeira contratava jogadores ruins aos montes, além de técnicos tão ruins quanto alguns que passaram pelo clube nos últimos anos.
Quando LAOR foi eleito, a torcida santista deu graças a Deus pela saída de Teixeira da presidência, que já durava quase uma década. A sensação era de que o Peixe havia parado no tempo. Tempos depois, Teixeira voltou como o “salvador” da pátria, dizendo que havia evoluído e aprendido muito nos anos longe da presidência. Mas, na prática, a sensação que o torcedor tem é outra: ele mantém os mesmos vícios de sempre.
Quando um clube cai de divisão, a lógica é limpar a casa e reconstruir. O que Marcelo Teixeira fez foi manter quem participou ativamente do rebaixamento. E não apenas isso: deu bastante prestígio para Alexandre Gallo e Marcelo Fernandes, por exemplo. Qual o mérito do “gestor” de futebol que participou do descenso? E do técnico que caiu com o time? E não me venham com o papo de que Fernandes “não teve tempo para arrumar a casa”. Ele teve praticamente um turno inteiro para salvar o Santos — coisa que não fez. Qual o nexo de manter Gallo depois de tantas contratações ruins ao clube? Qual o sentido de manter alguém no clube depois de tantos fracassos em negociações e planejamento? Não existem motivos para a manutenção de Gallo a não ser a amizade entre presidente e executivo de futebol. Marcelo Teixeira, faça-me o favor de acordar: o seu atual executivo de futebol não consegue contratar ninguém!
O Santos, por meio de suas redes sociais, sempre fala sobre “reconstrução”, mas Teixeira reconstruiu o quê até agora? Na campanha presidencial, ele disse que o futebol feminino voltaria a ser referência: o time caiu no Brasileirão. Disse também que o Santos teria uma marca forte: mas qual é a imagem que o Santos passa ao mercado futebolístico e financeiro com um presidente que mantém a “base” de quem rebaixou o clube? Que imagem passa um presidente que fala em diversos veículos de comunicação que o Santos já “tinha técnico”, sendo que, na realidade, não havia ninguém trabalhando no planejamento para o ano seguinte? Tudo isso que ele disse — dando a entender que o técnico seria Gustavo Quinteros — já foi por água abaixo, já que o treinador renovou com o Vélez, segundo apuração do site Trivela.
Se nada mudar, o Santos vai cair de novo
Com tudo isso dito, o prognóstico para 2025 não pode ser diferente do que aconteceu em 2023. Não temos técnico, não temos planejamento (lembrando que o Gallo afirmou em setembro que entregaria o planejamento “em 15 dias” ao presidente), não temos jogadores, não temos nada. A única coisa que temos é o passado de glórias. Futuro? Do jeito que as coisas andam, o Santos viverá as piores décadas de sua história.
Amarildo Theodoro de Andrade
20 de dezembro de 2024 at 14:11
Porcaria de gestão. Vai acabar o ano sem técnico. Qdo for contratar só vai ter pe rapado. Esse galo é uma piada.
GP
19 de dezembro de 2024 at 23:29
MT é uma farsa