Imagine ter dinheiro suficiente para garantir o conforto de suas próximas gerações. Imagine, então, decidir deixar esse privilégio de lado para se entregar a um clube que sequer tem estrutura básica para um jogador profissional. Agora, imagine fazer isso não por status, não por dinheiro, mas por amor e compromisso.
Esse é Gil, um jogador que poderia ter seguido outro caminho, mas escolheu ficar. Poderia ter se aposentado, mas permaneceu porque ouviu da diretoria, da comissão técnica, dos companheiros e, principalmente, da torcida, que ainda era essencial. Ele ouviu, confiou e decidiu jogar por mais um ano. O bônus? A honra de dividir o campo com Neymar.
Mas o que ele recebeu em troca?
Chega um novo técnico, que sem sequer testá-lo, o ignora. Sem oportunidades, sem explicações. Gil, experiente e calejado, trabalha em silêncio. Na reestreia do Neymar, finalmente volta e ao pisar no gramado é ovacionado pela torcida – o reconhecimento de quem entende sua história.
Após o jogo, ele posta uma mensagem. Fala de fé. Fala de persistência. Reafirma seu compromisso de ficar e honrar sua palavra. Seus companheiros comentam, como qualquer amigo faria. Mas o que acontece?
Parte da torcida, movida por teorias sem fundamento, distorce a situação. Criam narrativas de deslealdade, de desrespeito. Transformam um gesto simples em polêmica. E não parou por aí.
Foram até as redes sociais do jogador para atacá-lo, insultá-lo, despejar ofensas baseadas em suposições criadas em suas próprias cabeças. Gil, que sempre foi um profissional exemplar, errou ao responder. Mas sejamos sinceros: quem tem sangue de barata para ficar calado diante de tantas injustiças?
Curiosamente, muitos que acham um absurdo Gil ter respondido não acham um absurdo ofender o cara sem qualquer prova, sem qualquer fundamento.
Mas pense: cadê a lógica em demonizar um jogador que nunca foi na mídia reclamar? Que nunca tumultuou o ambiente? Que sempre se manteve profissional ao clube e à torcida?
Não é sobre futebol. É sobre caráter. É sobre não julgar sem provas.
A verdade sempre vem à tona. O tempo é Pelé e será justo com Gil, como sempre foi com aqueles que agiram com dignidade.
Thiago
8 de fevereiro de 2025 at 11:46
“Sem estrutura basica”? “Jornalista” medíocre!