O nome de Emiliano Díaz, que já foi xingado por torcedores do Santos, agora é cogitado pra ser o novo técnico do clube. E não é papo furado. A diretoria vê nele uma chance rara de acertar no comando num momento onde o mercado está travado.
Hoje, contratar técnico virou missão impossível: os bons estão empregados ou pedem um caminhão de dinheiro. Dorival, por exemplo, pediu R$ 3 milhões ao Corinthians. Já Emiliano está livre, conhece o futebol brasileiro, tem vontade de mostrar serviço e sabe o tamanho da bronca que é comandar o Santos.
E mais: todas as conversas até agora foram com Emiliano, não com Ramón Díaz. O pai quer descansar. Quem está tocando tudo, com energia e sede de provar que pode dar conta do recado, é o filho.
Nos bastidores de Vasco e Corinthians, era Emiliano quem fazia o time rodar. Treino, relação com elenco, bastidores… era ele quem segurava as pontas quando o pai batia de frente com diretoria ou elenco. Tem gente no Peixe que garante: os bons momentos desses times tinham mais dedo do filho do que do pai.
Agora ele quer sair da sombra e assumir a bronca de vez. E o Santos vê nisso uma boa pra todo mundo: Emiliano ganha sua primeira chance como técnico principal, e o clube aposta em alguém que conhece o ambiente, custa menos e pode surpreender.
Sim, ele já falou besteira sobre o Santos. Mas também já deixou claro que quer virar essa página e provar seu valor. E a diretoria entende que isso pode até jogar a favor — pressão e desafio são combustíveis pra ele.
Emiliano não é o plano B. Hoje, é o plano que mais faz sentido no caos que virou o mercado de treinadores. A decisão final tá chegando. E talvez, o “vilão” de 2023 vire o protagonista da reviravolta em 2025.
