Bastidores

“Ninguém estupra uma prostituta”, diz empresário Wagner Ribeiro ao defender Robinho em podcast

Em entrevista ao Deu Zebra Cast, o empresário Wagner Ribeiro, um dos nomes mais conhecidos do futebol brasileiro, fez declarações polêmicas ao sair em defesa de Robinho, condenado por estupro coletivo na Itália. Com um histórico de proximidade com o jogador desde a adolescência, Wagner afirmou categoricamente: “Não acredito nessa história. Tenho o Robinho como um filho”.

Wagner conheceu o ex-jogador aos 14 anos e afirma ter desenvolvido uma relação familiar com ele e seus pais, especialmente após o episódio do sequestro da mãe de Robinho, quando intermediou as negociações com os criminosos. “Fiquei 43 dias em Santos negociando com os sequestradores, eles ligavam pra mim, mandavam fotos com metralhadora na cabeça dela, ameaçavam matar. A polícia grampeou meu celular e conseguimos rastrear o pagamento e prenderam todos.”

Natal com Neymar e críticas à condenação

Wagner revelou que passou com Robinho o último Natal em liberdade, na casa de Neymar, e diz estar torcendo para que ele possa cumprir pena com tornozeleira eletrônica. Questionado sobre a condenação do jogador por estupro, Ribeiro não escondeu sua indignação:
“O que prejudicou o Robinho foi aquela conversa de inocente que gravaram no carro. Eu sei que já falei isso antes e o feminismo veio pra cima de mim, mas repito: não é possível que tenha sido estupro. Acho que foi consensual. Ninguém estupra uma prostituta. A moça era uma prostituta albanesa que queria dinheiro.”

Segundo Wagner, houve um julgamento preconceituoso por parte da justiça italiana, embora ele não tenha afirmado diretamente, deixando no ar a suspeita de racismo: “Tenho certeza que aqui no Brasil ele não teria esse julgamento.”

O peso da prisão para o filho, Robinho Jr., no Santos

Atualmente, Wagner também acompanha a carreira do filho de Robinho, que já integra o elenco profissional do Santos. “O Robinho Jr. é um fenômeno. Já está no profissional, blindado, mas está triste. Como alguém pode estar feliz com o pai preso?”, disse.

Apesar de ainda não ter visitado Robinho na cadeia, Ribeiro garante estar torcendo por sua libertação e reforça: “Nada muda minha relação com ele. Tenho convicção do caráter do Robinho.”

Entenda o caso Robinho

Robinho foi condenado em última instância pela Justiça italiana a 9 anos de prisão por participação em um estupro coletivo ocorrido em 2013, em Milão. A vítima, uma mulher albanesa de 23 anos, alegou ter sido abusada sexualmente por Robinho e outros homens enquanto estava inconsciente. A condenação foi ratificada pela Corte de Cassação da Itália em 2022.
O processo incluiu escutas telefônicas autorizadas pela justiça italiana, nas quais o jogador teria admitido a situação. A defesa alegou que houve consentimento e tentou recorrer da decisão.

Em 2023, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil determinou o cumprimento da pena em território nacional, e Robinho está preso desde então.

As declarações de Wagner Ribeiro não refletem, necessariamente, a posição editorial do Meu Peixão.

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