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Recebido por Neymar, Cléber Xavier inicia era no Santos e reacende esperança por volta do craque aos gramados

(Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

O técnico Cléber Xavier foi oficialmente apresentado ao Santos nesta terça-feira (29) e chegou ao CT Rei Pelé com recepção ilustre: Neymar Jr., ídolo santista e principal nome da história recente do clube, fez questão de dar as boas-vindas ao novo comandante. Cléber, que durante seis anos foi auxiliar técnico de Tite na Seleção Brasileira, conviveu de perto com o craque da Vila em dois ciclos de Copa do Mundo.

Agora à frente do Peixe, Cléber assume seu primeiro desafio como técnico principal e carrega consigo a esperança da torcida por um possível retorno de Neymar aos gramados, com a camisa do Santos. Em entrevista recente ao Charla Podcast, o treinador comentou sobre a situação do camisa 10 e deixou claro seu desejo de ver o astro em ação novamente.

“A questão não é acreditar, é torcer para que isso aconteça, porque o Neymar é o melhor jogador do Brasil há muito tempo. Mesmo com o Vinícius Jr. ganhando como melhor do mundo, ele não está à altura do Neymar. Neymar é diferente. Ele é daquela prateleira de craques como Romário, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Zico…”, afirmou Cléber.

Para o técnico, as recorrentes lesões atrapalharam uma trajetória que poderia ter sido ainda mais vitoriosa com a camisa da Seleção. Cléber lembra com carinho dos anos de convivência com o atacante e destaca a importância do momento vivido por Neymar.

“Ele ficou seis anos e meio com a gente na Seleção, nunca deu problema, só nos ajudou. Vejo ele feliz, voltando para um lugar que gosta, com a cabeça boa. Está fazendo isso porque quer evoluir”, completou.

Neymar e Cléber Xavier trabalharam juntos na Seleção

Foto: Raul Baretta/ Santos FC.

Além do carinho, Cléber também trouxe uma análise mais crítica à carreira do jogador. Em entrevista ao jornal O Globo, o treinador comparou Neymar a Ronaldinho Gaúcho e questionou os cuidados físicos tomados ao longo dos anos.

“Neymar é craque. Não apareceu jogador como ele nos últimos 15 anos. Mas os cuidados que ele deveria ter, ele não teve. Foi opção dele. Ele não quis ser Messi nem Cristiano Ronaldo, assim como Ronaldinho. Mas são craques, sem dúvida”.

Junto de Cléber Xavier, chegam ao Santos os auxiliares Matheus Bachi e Fábio Mahseredjian, além de César Sampaio, todos ex-integrantes da comissão técnica de Tite na Seleção. Agora, o antigo auxiliar assume o papel principal e terá a missão de reconstruir o Santos em meio a uma temporada desafiadora, dentro e fora de campo.

A presença de Neymar no CT e o reencontro com Cléber reacendem a esperança do torcedor santista. Resta saber se esse reencontro vai além do simbólico e se pode, de fato, significar um novo capítulo para o camisa 10 no clube que o revelou.

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