Marcelo Teixeira apareceu sorridente na ESPN para dizer que a 7K é “o maior patrocínio master da história do Santos”. Palavras fortes. Mas o cenário ao fundo gritou mais alto: a logo da Blaze — a antiga patrocinadora — seguia estampada no backdrop da entrevista. A imagem escancarou o que muita gente já percebeu: o marketing do Santos vive em um looping de amadorismo.
A chegada da 7K não teve vídeo, coletiva, teaser, anúncio oficial com peso ou qualquer ação compatível com o valor do contrato. Simplesmente, do nada, o time entrou em campo com a nova marca estampada.
O “maior patrocínio da história” apareceu como quem troca de camisa no vestiário — sem aviso, sem planejamento, sem respeito com a própria grandeza do clube.
Nos bastidores, o enredo é ainda mais preocupante.
Uma outra empresa do setor de apostas, segundo se comenta, estava disposta a pagar R$ 20 milhões a mais. Desistiu ao descobrir que sua proposta estava sendo usada como moeda de leilão. O Santos perdeu dinheiro por não saber negociar. Simples assim.
Enquanto isso, o material da Blaze seguia circulando no dia a dia. No aquecimento da equipe, camisas improvisadas. Nos bastidores, o cúmulo do vexame: o clube precisou usar Photoshop para “colocar” a 7K nas fotos de treino, já que os uniformes nem estavam prontos.
Nunca na história do futebol brasileiro se viu algo assim.
E enquanto o presidente infla o peito para dizer que é um patrocínio histórico, o marketing do Santos segue na mesma toada: historicamente desastroso.
A cereja do bolo é essa: mesmo com tudo sendo feito errado, ainda assim a 7K topou pagar milhões ao clube.
Fica o questionamento que arde na garganta do torcedor crítico:
Se no meio de tanta desorganização já entrou esse dinheiro…
Imagina o que o Santos poderia faturar se ao menos respeitasse processos básicos de marketing?
Não precisa genialidade, só profissionalismo.
