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Não viu a coletiva do Zé Rafael? Resumimos tudo pra você

(Foto: Juliana Yamaoka/ Lance!)

Na coletiva de apresentação, Zé Rafael foi oficializado como reforço do Santos, abordou com clareza temas técnicos e bastidores, e não se esquivou de nenhum assunto. Do drama pessoal com uma grave lesão na coluna ao papel de liderança em um elenco em reconstrução, o meio-campista deixou claro que chega para muito mais do que apenas compor o elenco.

Abaixo, os principais pontos abordados:


“Se fosse pra sentir aquela dor de novo, eu pararia de jogar”

O momento mais forte da coletiva foi o desabafo sobre seu drama físico vivido em 2024.
Zé revelou que conviveu com dores insuportáveis por 24 horas por dia e que, caso o quadro persistisse, teria encerrado a carreira em 2025.

🗣️ “Era dor pra tudo, não só pra jogar. Se fosse pra viver aquilo de novo, eu parava. Cheguei no meu limite físico e psicológico.”

Diagnosticado com espondilolistese, passou por uma cirurgia na coluna em fevereiro deste ano — procedimento raro no futebol profissional. Desde então, se considera “com vida nova”.


A cirurgia que salvou sua carreira

Aos 31 anos, Zé foi diagnosticado com uma lesão grave na coluna — um desalinhamento entre vértebras que limitava movimentos e causava dor crônica.

Após tentativas frustradas de tratamento conservador no Palmeiras, ele optou por uma cirurgia inédita, realizada em fevereiro de 2025, já como jogador do Santos.

“Depois da cirurgia, ganhei uma vida nova. Agora eu busco novamente minha condição física, técnica e mental, para voltar a fazer o que eu mais gosto da melhor forma possível.”


Recuperação surpreendente

A previsão era de quatro meses de recuperação, mas Zé antecipou o retorno aos treinos com bola em abril e está muito perto da estreia.


Versatilidade em campo

Zé Rafael também falou sobre onde pode atuar com a camisa do Santos:

“Posso jogar como primeiro ou segundo homem no meio. Já fiz até o terceiro, mas me sinto mais confortável nas duas primeiras funções.”

Ele reforçou que está à disposição de Cléber Xavier e destacou que o estilo de jogo do atual técnico é bem diferente de Pedro Caixinha, a quem ele sequer teve tempo de conhecer no clube.


Liderança silenciosa no elenco jovem

Mais maduro, Zé revelou que enxerga sua função também como mentor dos garotos da base:

“Temos JP, Bomtempo, Ian, Xavier, Lucas… são meninos que treinam forte todos os dias. Nosso papel é tirar o peso deles e colocar sobre nós, os mais experientes.”

“Hoje, diferente de antes, a gente entende que pode ajudar esses meninos com carinho e tempo de maturação.”


Bastidor: Zé chegou antes de Neymar

Ele também revelou que já estava acertado com o clube antes da chegada de Neymar:

“Já tinha aceitado o convite antes mesmo de saber que o Neymar estava vindo. Quando ele chegou ao CT, eu já estava lá há alguns dias trabalhando.”


Preocupação com o Allianz Parque

Zé Rafael pode estrear na próxima segunda (12), contra o Ceará, no Allianz Parque.
Apesar de ter atuado por anos no estádio com o Palmeiras, ele fez um alerta:

“Quem não está adaptado ao sintético sofre. Já vimos isso acontecer com jogadores de outros times. Espero que nada disso aconteça comigo nem com meus companheiros.”


Que venha uma nova fase

A história de Zé Rafael no Santos começa com verdade, dor superada e muita vontade de fazer diferente.
Desejamos sorte ao camisa 6 — que sua experiência e dedicação possam somar muito ao time de Cleber Xavier nesta temporada de reconstrução e esperança.

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