Demitido desde o dia 14 de abril, o técnico Pedro Caixinha e sua comissão técnica ainda não receberão suas multas pela rescisão contratual. O valor aproxima-se dos R$ 15 milhões (cerca de 3 milhões de euros), e o valor deveria ser pago em até 10 dias, conforme estava registrado em contrato.
Por parte do Santos, as tentativas foram para um pagamento parcelado em três anos, o que foi negado pelo staff do técnico. Uma segunda tentativa foi feita, para o pagamento ser até dezembro de 2026, o que não foi aceito. A staff do técnico inicialmente queria receber de forma imediata, seguindo o que estava firmado em contrato, depois até aceitaria uma divisão, porém em um prazo bem menor do que o sugerido ao Santos.
Em paralelo à negociação, o Santos conseguiu dar baixa no contrato com Caixinha e registrar Cléber Xavier como seu novo treinador. Com o passar dos dias, Pedro Caixinha se viu insatisfeito com a situação e, junto da sua comissão técnica, deu entrada na Fifa, afim de acelerar o processo do recebimento. Na entidade máxima do futebol, caso não haja um acordo entre as partes, o Santos pode sofrer novamente o Transferban, o que aconteceu por várias vezes entre 2022 e 2023.
O Santos segue tentando o parcelamento da dívida com Pedro Caixinha, em mais um momento complicado. O clube está em atraso com parte do elenco, referente ao pagamento dos direitos de imagens, há 2 meses. O Peixe ainda tem dívidas que estão preocupando e estão em atraso, como o acerto com o Arouca, pela compra do zagueiro João Basso.
A diretoria inclusive cogita vender jogadores no meio da temporada, afim de sanar parte das dívidas que estão em situação de atraso. Um dos jogadores que pode ser negociado, é o lateral-esquerdo Souza, que já tem sondagens do mercado europeu.
