O Santos Futebol Clube está cada vez mais próximo de concretizar um dos projetos mais aguardados por sua torcida: a construção da nova Vila Belmiro. Segundo apuração do Portal Meu Peixão, os detalhes finais do projeto estão sendo acertados, e a expectativa é que as obras tenham início nos próximos meses.
A diretoria do Peixe se reuniu recentemente com representantes da Prefeitura de Santos para apresentar um documento oficial que atualiza dados sobre o projeto da nova arena. O relatório inclui informações como a capacidade total do estádio, número de vagas de estacionamento, metragem da construção, entre outros aspectos.
Nova capacidade e estrutura
Diferente do projeto apresentado anteriormente aos sócios durante a gestão de Andrés Rueda, a nova proposta traz algumas mudanças importantes. A capacidade final será de 30.052 torcedores, sendo 17.578 em pé e 12.474 sentados. A antiga previsão era de 30.108 lugares.
Entre os destaques da nova estrutura estão:
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9 elevadores (contra apenas um no estádio atual)
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Área construída de 66.682 m²
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402 vagas de estacionamento, sendo 280 destinadas aos torcedores e 122 para uso interno em dias de jogos
Investimento e novo modelo de gestão
O custo estimado da demolição do estádio atual e construção da nova arena é de R$ 700 milhões, segundo o CEO da WTorre, Marco Siqueira. A empresa será responsável pela operação da arena, modelo semelhante ao utilizado no Allianz Parque, do Palmeiras.
Uma das grandes novidades no novo Memorando de Entendimentos (MOU), apresentado recentemente ao Conselho Deliberativo, é a mudança no modelo de gestão. A WTorre não terá mais o direito de superfície por 30 anos, o que anteriormente lhe concedia o controle do estádio durante esse período. Agora, o Santos manterá a propriedade integral da nova Vila Belmiro e irá compartilhar a gestão com a construtora.
Mais participação nas receitas
Outro ponto considerado um avanço significativo é a nova divisão das receitas não relacionadas ao futebol. Enquanto no modelo anterior a participação santista era limitada, agora o clube terá direito a uma fatia entre 55% e 70% das receitas líquidas oriundas de naming rights, lojas, camarotes e estacionamento, entre outras fontes.
Além disso, foi definido que os atuais donos de camarotes e cadeiras cativas manterão seus direitos no novo estádio. Já os cessionários de cadeiras especiais terão prioridade na pré-venda, que deve ser iniciada nas próximas quatro semanas.
A expectativa é que, com os últimos ajustes sendo realizados em conjunto com a Prefeitura de Santos, o clube inicie o processo de venda de cadeiras e camarotes em até um mês, dando mais um passo rumo à nova casa santista.
