Zé Rafael chegou ao Santos como um reforço experiente, mas deixou claro: não foi Neymar quem o convenceu a vestir branco e preto.
🗣️ “Já tinham tocado nesse assunto algumas vezes, e posso te dizer que eu já tinha aceitado o convite do Santos antes mesmo de saber que o Neymar estava vindo.”
Segundo ele, o acerto com o Peixe foi anterior à apresentação do craque:
“Inclusive, quando ele veio ao CT, eu já estava aqui trabalhando há alguns dias.”
Apesar disso, Zé celebrou a chegada do camisa 11 e mostrou confiança em sua recuperação:
“Espero que ele possa se recuperar logo. Ele tem feito um grande trabalho de recuperação. A gente sabe que ele é uma referência e vai fazer total diferença quando estiver dentro de campo. A gente conta com isso.”
🧠 Liderança fora de campo: “Um pouco de carinho faz diferença”
Zé Rafael também falou sobre o papel de ser uma referência dentro do grupo, principalmente com os atletas mais jovens. Com maturidade, ele assumiu a missão de aliviar pressões e ajudar na formação da nova geração do Peixe:
🗣️ “Eu vim para o Santos com a intenção de ajudar, independente se estiver resolvendo jogos ou não. Acho que posso contribuir também com esses meninos mais novos que precisam de um pouco de carinho para evoluir.”
“Antes, você precisava chegar pronto. Hoje, a gente pode ajudar na evolução deles de forma gradativa. Temos ali o JP, o Bomtempo, o Ian, o Xavier, o Lucas… todos trabalhando para evoluir.”
“A gente, que é um pouco mais velho, também está aqui para tirar o peso deles e colocar um pouco mais sobre nós. Assim, eles podem crescer com mais tranquilidade. Espero ajudar dessa forma também.”
🔚 Um novo ciclo que pede menos holofote… e mais entrega
A chegada de Zé Rafael ao Santos não é sobre estrelismo.
É sobre discrição com conteúdo, liderança sem alarde e compromisso antes da vaidade.
Num clube que ainda carrega as feridas do rebaixamento e que tenta reencontrar sua essência em meio a promessas e reconstruções, Zé surge como o tipo de jogador que não pede palco — mas segura o piano.
🎯 Ele chega para ser ponte entre gerações.
⚪⚫ Para dividir o peso, dar suporte aos meninos e reforçar o que o torcedor mais exige: atitude.
O Santos não precisa de salvadores.
Precisa de gente pronta pra remar — mesmo quando o mar estiver revolto.
E Zé Rafael parece entender exatamente onde está pisando.
