Por Felipe Kohatsu
Mais uma eliminação vexatória. Após o quase rebaixamento no fraquíssimo Campeonato Paulista, o Santos cai na fase de grupos da Libertadores da América. A última vez que isso aconteceu foi há 37 anos.
Infelizmente estamos colhendo os frutos de péssimas gestões, e o temor pelo rebaixamento no Campeonato Brasileiro está mais vivo do que nunca. Não consigo enxergar elencos tão ruins no Brasileirão que nos deixem com um sentimento de conforto.
Vivemos da frase “A base sempre salva”, porém, não temos nenhum Neymar, Rodrygo, Diego, Robinho, nem mesmo Gabigol, entre esses garotos. Estão claramente despreparados e crus, lançados em meio a uma fogueira assustadora.
O time, hoje, é dependente de lampejos do Marinho e dos milagres de João Paulo. Não fossem eles, a péssima situação seria ainda mais avassaladora. No fim do túnel ainda podemos sonhar com Carlos Sánchez, caso ele renove o contrato.
É muito pouco para um clube do tamanho do Santos Futebol Clube. Não podemos depender de ninguém. Viver de lampejos é um absurdo, haja vista a recheada sala de troféus que mantemos na Vila Belmiro.
O futuro é sombrio. Se não contratar com urgência e qualidade, teremos dias tenebrosos pela frente. Precisamos de reforços em todas as posições. Pará não pode mais ser titular, Luan Peres precisa de um zagueiro mais experiente ao seu lado, Felipe Jonathan não tem condições de ser o dono da posição.
Não temos volantes e meias que resolvam, e no ataque, Marinho e Lucas Braga necessitam de “sombras” e de um centroavante de qualidade. Ou seja, precisamos de tudo.
“Ah, mas não tem dinheiro”. Obviamente a situação financeira só não está pior que a esportiva, porém é preciso buscar soluções. E rápido. Parcerias, investidores, não sei. Mas é essencial ter uma solução rápida e eficiente.
Do contrário, meus amigos, não poderemos mais nos gabar que time grande não cai.
Felipe Kohatsu é Jornalista, dono da página Diário de um Santista, apaixonado por futebol e mais apaixonado ainda pelo Santos.
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Peixão.
Carlos Alberto Valente
28 de maio de 2021 at 14:33
Comentário coerente mas mesmo assim ficamos entre a cruz e a espada…..