O Santos apresentou de forma oficial o seu novo Coordenador Esportivo, nesta sexta-feira (11). Trata-se de Alexandre Gallo. O ex-jogador do Peixe chega para ocupar a função deixada por Paulo Roberto Falcão que pediu demissão na última sexta-feira (4).
Uma das questões mais abordadas na coletiva de Apresentação do novo Coordenador Esportivo do clube foi sobre a questão envolvendo Marcos Leonardo. O jogador quer ser vendido, porém o clube não quer liberar o atleta neste momento. Gallo, por sua vez, falou sobre a posição do Santos:
“O Santos tem uma posição: Na situação que está, o Santos não vai fazer! (A venda). Neste momento, o Santos pode fazer a venda somente se houver uma grande compensação financeira. O clube não está confortável com a compensação financeira. Eu entendo a posição do atleta, eu fui jogador e sei que o atleta quer jogar na Europa, mas pode sim haver uma negociação, porém queremos que seja feita na próxima janela do final do ano”, afirmou.
“Ontem eu já tive uma reunião com os representantes do atleta. Hoje eu provavelmente terei uma outra conversa com os representantes dele (Marcos Leonardo). Ainda não temos uma posição definitiva, neste momento não podemos abrir mão da qualidade do atleta, até porque a janela está fechada e não temos muito o que fazer. Em dois ou três dias, teremos uma definição”, completou.
Aos 57 anos, Gallo tem grande vivência no futebol. Começou a jogar em 1986, pelo Botafogo de Ribeirão Preto. Chegou ao Santos em 1992, ficando até 96. Foi o capitão da grande equipe de 95 e só não atuou na partida final, cumprindo suspensão automática, pelo terceiro cartão amarelo, fazendo parte da geração inesquecível da história santista.
Após pendurar as chuteiras, iniciou seu trabalho como treinador. Foi auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo, em 2004, na campanha santista do octacampeonato brasileiro. Em 2005, teve oportunidade de ser o treinador do Peixe, ficando à frente da equipe em 41 jogos.
Como diretor de futebol, Alexandre Gallo trabalhou no Atlético-MG em 2018, mas ficou menos de um ano no cargo e, depois de sua saida, voltou a ser treinador.
