No último sábado (16), o Santos Futebol Clube recebeu a visita do pai de Santo Marcio de Ogum na Vila Belmiro, onde ele realizou um trabalho de umbanda com o intuito de limpar as energias negativas que pareciam afetar o desempenho do time. Coincidentemente, após essa visita, o Santos venceu o Bahia por 2 a 1, com um gol nos acréscimos de Julio Furch. No entanto, essa manifestação religiosa aparentemente gerou controvérsias, como o lateral-esquerdo Felipe Jonatan, que não atua desde abril por conta de uma lesão, mas é evangélico e demonstrou um possível descontentamento em sua rede social, compartilhando um versículo bíblico que condena a busca por médiuns e espíritos.
A campanha contra a intolerância religiosa
Em janeiro, o Santos FC promoveu uma campanha para combater a intolerância religiosa, enfatizando que todas as crenças são bem-vindas no estádio Urbano Caldeira.
Santos: Religião e futebol – Uma história de divergências e tolerância
O Episódio no Lar Espírita Mensageiros da Luz
Em 2010, parte do elenco do Santos se recusou a entrar no Lar Espírita Mensageiros da Luz durante uma ação solidária, destacando a existência de divergências religiosas no clube.
Ricardo Oliveira: O Evangelizador do Santos
O ex-atacante e pastor Ricardo Oliveira teve um papel significativo nos bastidores do Santos, evangelizando o elenco com encontros que incluíam leituras da Bíblia, momentos de reflexão e até mesmo celebrações de batismo de jogadores.
A Proibição de Levir Culpi
Em 2017, o técnico Levir Culpi proibiu manifestações religiosas no clube, argumentando que o ambiente de trabalho deveria se focar no futebol.
“Salve a nossa mãe Iemanjá”
A torcida Jovem do Santos, principal organizada do clube, tem uma música que é cantada nas arquibancadas desde a década de 70, chamada “A Vila está em festa”, uma paródia do samba enredo da Salgueiro de 1971, onde em um dos trechos diz:
“Hoje a Vila tá em festa
Quem quiser pode chegar (pode chegar)
Torcida Jovem está presente
Salve nossa mãe iemanjá”
Iemanjá, que para as religiões de matriz africana, como o Candomblé e a Umbanda, é um orixá feminino, chamada de “Rainha do Mar”, pois decide o destino de todos aqueles que entram no mar.
Em 2019, o departamento de bandeiras da Torcida Jovem, produziu a terceira edição da bandeira em homenagem a Iemanjá, existem outras duas versões que foram criadas desde os anos 70.
Procurada pelo Portal Meu Peixão, a assessoria do Santos FC não se posicionou sobre o assunto até o fechamento dessa matéria.
Valter Paulino dos Santos - Psicólogo
22 de setembro de 2023 at 13:25
Pessoal, se voce tem fé so que prega a sua religião, nao frequente outra, mas se quiser que sua crença seja respeitada, respeite a do outro, isso chama se liberdade religiosa, e de direito de escolha.
JOSE DIAS DE SOUSA
21 de setembro de 2023 at 12:48
Ele que se preocupe em jogar futebol que aliás ultimamente não joga nada.
Carlos Eduardo Gomes
21 de setembro de 2023 at 12:20
Nenhum texto bíblico condena médiuns. Quem incluiu esse termo em duas bíblias foi Silas Malafaia. Deus é Espírito e está escrito, provai se os Espíritos provém de Deus. João 4.1; Deus só enviaria seus Espíritos a uma só religião? É preciso estudar e ir além dos que pregam, Jesus pediu que nos amássemos como Ele nos Amou. E será que Deus não mandou mais nenhum profeta ou mensageiro?
Walter Rodrigues Filho
21 de setembro de 2023 at 07:59
Se a pessoa não gosta de determinada religião, tudo bem, mais pelo menos tenha respeito. Esse tal de Felipe Jonathan vive machucado, não ajuda em nada, tem que ficar caladinho e quando voltar, tem que aprender a jogar bola. Porque até agora só é mais um…COME, BEBE E DORME…as custas do SANTOS. Perdeu a oportunidade de ficar calado, nem sabe o hino do clube, aliás, nem o hino brasileiro sabe cantar.
RENATO SALVADOR FERR
22 de setembro de 2023 at 07:28
Trabalho e trabalho religião e religião sou católico mas não sou contra cada um tem sua crença.e é melhor jogar futebol . que faz tempo que não joga mais.