Após quase 10 anos, o Santos finalmente quitou a dívida com a Doyen Sports pela contratação do atacante Leandro Damião. O déficti com a Doyen seria encerrado em dezembro deste ano, mas o Alvinegro da Vila conseguiu adiantar os valores após negociar os Meninos da Vila, Ângelo e Deivid Washington com o Chelsea, da Inglaterra.
Em 2019, o débito deveria ter sido paga com o fundo responsável pela vinda do jogador, no valor de cinco milhões de euros, o que não ocorreu. Por isso, a dívida com a Doyen aumentou para 15 milhões de euros.
Em 2021, Peixe conseguiu um acordo com a Doyen afim de diminuir a dívida para 8,25 milhões de euros (45% de desconto) e parcelar o valor até dezembro deste ano.
Entenda o embróglio da contratação de Leandro Damião
Leandro Damião chegou ao Santos em dezembro de 2012, na época, a Doyen Sports pagou 12 milhões de euros (cerca de R$42 milhões na cotação de 2013) ao Internacional e repassou o jogador ao Alvinegro da VIla, mas com ressalvas. O valor deveria ser devolvido até a validade do contrato, com juros de 10% por ano, e o Peixe poderia recusar desde que pagasse valor semelhante ao oferecido. Se o vínculo de Damião terminasse sem que ele fosse negociado, o clube deveria indenizar a parceira em 18 milhões de euros.
Damião não teve boa passagem no Santos, foi emprestado em 2015 ao Cruzeiro, e entrou com uma ação na Justiça do Trabalho para rescindir o contrato. A disputa durou até janeiro de 2016, em um acordo celebrado no TST (Tribunal Superior do Trabalho), Damião e Santos se acertaram: o clube pagou R$ 4,5 milhões ao jogador, que foi então emprestado ao Real Bétis, da Espanha.