O Santos continua seu processo de apresentações dos reforços para a temporada. Nesta sexta-feira (12), Willian Bigode e João Schmidt falaram com a imprensa na Vila Belmiro. O atacante de 37 anos, como era de se esperar, foi questionado sobre um problema envolvendo o seu nome, o meia Gustavo Scarpa e do lateral Mayke com Criptomoedas. O jogador disse que o assunto está sendo resolvido internamente e que está tranquilo, pois sabe o seu caráter.
“Vou ser direto e objetivo. É um assunto que eu trato externamente, uma situação que nunca passei nem próximo, uma situação de muita tristeza, constrangimento muito grande. O mais importante é focar naquilo que minha família depende, que é o que faço com muito amor. Acredito que Deus está preparando o momento certo para vir para cá, conhecer meus novos companheiros no Santos. Estou feliz e convicto de que as coisas acontecerão aqui dentro. A cabeça está ótima aqui, estou com a cabeça boa. É uma situação que não é normal, mas é uma situação que não vou falar mais. Sei do meu caráter, da minha identidade, quem eu sou, e quero manter focado no meu trabalho”, explicou.
Sobre o desafio de jogar a série B, Willian citou a sua experiência na competição. Em 2010, o jogador atuou pelo Figueirense na segunda divisão. Bigode pediu para que a essência do Santos não seja perdida, mas que o time possa ser competitivo.
“São boas lembranças. Fui feliz no Figueirense, onde despertei para o futebol nacional. Sabemos da competitividade. O futebol hoje está dinâmico. Na Série B o ponto forte é esse, a competitividade. O Santos sempre propôs o jogo, ousado. Que o Santos não perca a essência. Jogadores rápidos, mas que também gostam de ficar com a bola. Que não percamos a essência, mas com time aguerrido, competitivo. Saber que não terá jogo fácil. Manter o nível lá em cima que a qualidade fará diferença”, disse.
Por fim, Willian também falou sobre a idade, afirmou que existem preconceitos sobre isso no Brasil e que está pronto para atuar na posição que o técnico Fábio Carille precisar.
“No Brasil temos esse preconceito com idade. O Fluminense é uma prova, entregaram um grande resultado. É uma oportunidade gigantesca vir para o Santos, representar essa camisa. Sei da responsabilidade, da cobrança, é uma oportunidade de desfrutar de uma grande equipe, um time que sempre que vinha jogar contra me via jogando aqui pela forma de jogar e pela atmosfera. Tenho certeza que com o time que o Santos está montando, teremos um time leve. Temos a oportunidade de jogar dois campeonatos, o que fará a diferença é o respeito com as decisões do Fábio, mas mantendo uma competitividade pelo nosso espaço dentro de campo. Queremos devolver o Santos para onde ele merece estar”, afirmou.
“Me sinto muito bem jogando por dentro. Não sendo a função do Furch, na parede, mas flutuando. Já tive essa conversa com o Fábio. Ele conhece minhas características, isso facilita. Posso jogar por dentro ou como segundo atacante”, completou.
O Santos deve voltar a sua sequência de apresentações na próxima terça-feira. Ainda faltam seis reforços serem apresentados.