OPINIÃO – Cinco vitórias em seis jogos. Depois de três anos, o Santos reencontrou o “Futebol Clube”. É inimaginável pensar que o maior time da Terra passou por tantas desgraças. O futebol, principal produto de um clube de futebol – algo um tanto quanto óbvio -, foi esquecido pela gestão do “inominável” – me recuso a escrever ou falar o nome do ex-presidente do Santos pelo resto da vida.
Vejam só: em três edições do Paulistão (2021 até 2023), as três com o pior presidente da história de qualquer clube de futebol, o Santos nunca conseguiu a marca de 15 pontos e nunca se classificou para o mata-mata da competição. Agora, graças ao belo trabalho de Fábio Carille, o time da Vila Belmiro soma 15 pontos (estamos na metade do Paulista) e tem uma boa vantagem no Grupo A, onde é líder. O Ituano, segundo colocado do grupo, soma apenas 4 pontos. Lembrando que os dois primeiros de cada grupo se classificam para as quartas de final do estadual. Também importante destacar que os dois piores times (classificação geral) são rebaixados para o Paulistão A2 – cuidado Raniele.
Podemos sonhar?
Se é pra sonhar, que possamos sonhar grande. Não digo que seremos campeões estaduais, mas podemos chegar – com certa tranquilidade – numa semifinal de campeonato, fase que não chegamos desde a edição de 2019. “Precisamos nos acostumar com as vitórias”, disse Fábio Carille após vitória do Peixe sobre a Ponte Preta. Concordo com ele. Um clube da grandeza do Santos não pode se contentar com pouco. O time do Rei do Futebol precisa entrar para ganhar todo tipo de campeonato, por mais difícil que seja.
Como disse acima, não sei se vamos levantar algum troféu neste ano, mas o Santos voltou a ser “Futebol Clube” e, aparentemente, podemos pensar num “bom recomeço” – apesar de algumas peças ainda estarem no time, algo que deveria ser repensado.
Menino Ney
Como estava bonito o nosso eterno Neymar com a gloriosa camisa 10 de Pelé, não é mesmo? É inegável a alegria de Neymar ao pisar na Vila Belmiro, a casa dele, lugar onde mais foi feliz no esporte. O olhar dele não me deixa mentir. Quem é santista de verdade ficou emocionado com a cena de Neymar beijando o escudo do Peixe. Também foi bonito assistir nossa torcida cantar o nome dele. Ele vai voltar. Enquanto isso, vamos “saborear” o belo futebol de João Schmidt. Que baita jogador, hein?
Domingo tem mais. Pra cima deles, Santos!