Na tarde desta terça-feira (23), o meia Patrick foi apresentado oficialmente como jogador do Santos. O Pantera Negra vai usar a camisa de número 88.
Patrick chega ao Santos por empréstimo até o final do ano e obrigatoriedade de compra. Depois, serão mais dois anos de vínculo definitivo. O Peixe vai pagar o Atlético Mineiro em 12 parcelas de R$430 mil, por 80% dos direitos econômicos do meia.
O jogador vem para a baixada santista após um período de pouca minutagem em Minas Gerais e um rendimento abaixo do esperado. Em 2024, o meio-campista atuou em apenas 3 partidas, todas vindas do banco de reservas. Mesmo assim, o jogador se diz pronto para estrear e se colocou a disposição de Fábio Carille.
“Chego para somar, a estrutura do clube é muito boa, nos dá todas as condições e eu já estou pronto e a disposição para jogar. Agora vai depender do departamento e da comissão técnica decidir se vou ou não para o jogo”.
Conhecido por sua versatilidade, já tendo atuado em diversas posições durante a carreira, o meia disse em qual setor do campo se sente mais confortável.
“O professor Carille sabe das minhas caracteristicas. Eu faço, principalmente, o lado esquerdo ali. Ainda não sentamos para conversar sobre isso, mas eu estou a disposição para ser utilizado onde o professor precisar”.
Ainda sobre posicionamento, o Pantera disse que pode atuar como ponta esquerda, meia ou volante.
“Eu sou volante de origem, então no setor de meio-campo ali eu consigo jogar, tenho noção em todas as posições. Em 2018 passei a ser ponta esquerda, mas se o professor precisar, eu consigo sim jogar como meia de criação. Nos últimos clubes, Inter e São Paulo, fiz bastante a ponta esquerda. Estou preparado e adaptado”.
Sobre escolher o Peixe, mesmo com a queda para série B, o jogador falou sobre a necessidade de entender o momento do clube e a vontade de recolocar o Peixe na primeira divisão.
“É um momento muito importante para o Santos e eu não estava sendo muito aproveitado no Atlético-MG. Eu gosto sempre de estar jogando, competindo e conseguimos achar uma boa solução para todos os lados. Quando chegamos no clube, precisamos entender o momento que ele se encontra. Hoje o Santos está na série B e, mesmo que eu tenha jogado outras competições, o que temos hoje é a série B e vamos dar a nossa vida para subir o Santos”.
Apresentado ao lado do ídolo Pepe, Patrick se disse honrado por estar na presença do Canhão da Vila e se mostrou disposto a auxiliar os mais jovens com sua experiência.
“Estar ao lado do Canhão da Vila é uma honra. Digno de respeito, então, para mim é uma honra. Posso ajudar com as minhas características. Se eu elevar o nível, posso dar muito coração e entrega ao clube e posso servir de exemplo para os meninos que estão de fora. Já passei por vários momentos, é um processo natural. Trocar ideia e também aprende com os mais novos. Vou passar o que já vivi. Troca sadia para o grupo, tanto mentalmente, quanto dentro de campo.”