Lateral-esquerdo também valorizou a permanência de Fábio Carille para o restante da temporada.
Na manhã desta sexta-feira (12), o lateral-esquerdo Escobar concedeu entrevista coletiva e relembrou os momentos de tensão vividos após a partida contra o Novorizontino. Na ocasião, o ônibus que levava a delegação santista foi abordado por torcedores, quando retornava para Baixada Santista.
No início do ano, quando ainda vestia a camisa do Fortaleza, o argentino vivenciou um cenário parecido e foi um dos jogadores que ficaram feridos após o ataque ao ônibus do Leão do Pici.
“Eu justamente tinha ido ao banheiro e aconteceu isso. Quando subi estavam todos em pânico. Não sou o único. Qualquer um nessa hora tem medo. Lembrei do que me aconteceu. Mas esperamos que essas situações não voltem a acontecer. Os torcedores falaram com a gente e esperamos que não aconteça mais. O Santos está em um momento bom e seguiremos nessa linha”, disse o lateral.
Sobre o “fico” de Fábio Carille, após interesse do Corinthians, Escobar disse que o elenco ficou contente e que internamente não foi conversado sobre a possibilidade de o treinador deixar o clube.
“Não se falava dentro do grupo sobre essas coisas. Se Carille saísse seria (por uma proposta) muito boa para ele. Se ele ficou é por algo, porque acredita no nosso time. Estamos contentes que ele ficou. Estamos em uma sequência boa de vitórias. Esperamos seguir assim vencendo”, falou o argentino.
AJUDA DE GUILHERME NA ADAPTAÇÃO
Companheiros desde o Fortaleza, Guilherme e Gonzalo têm demonstrado bom entrosamento em campo. O argentino afirmou Guilherme foi muito importante para sua adaptação na Vila Belmiro.
“Joguei um ano com ele (no Fortaleza). Ele me conhece muito e eu a ele. Mas também me adaptei a outros jogadores como Otero e Pedrinho. Mas com Guilherme eu me entendo mais por conta do tempo. Estive um ano com ele. Eu conheço seus movimentos e ele os meus”, completou.
Escobar ainda falou sobre o apoio e orientações que vem dando aos atletas mais jovens e a necessidade em passar confiança para eles.
“Eu sempre falo, Souza, Chermont, Patati, Sandry, que também não vinha jogando. Mas Souza e Chermont que são mais garotos como Patati, eu tento ajudar com indicações que eu também aprendi com outros treinadores. E os garotos vem entrando e nós dependemos de todos, se eles estão aí é porque mostram algo e nós damos apoio. Eles vão ajudar muito nos nossos objetivos”, concluiu o lateral.