Almanaque Santista

#TBT: O dia em que Neymar só faltou fazer chover no Pacaembu

Foto: Reprodução/Orbital

O dia 28 de outubro de 2011 ficou marcado uma das maiores atuações de Neymar com a camisa do Santos. Em uma noite mágica, o Menino da Vila fez seis gols, tendo dois anulados, e comandou, a goleada do Peixe por 4 a 1, em cima do Athlético Paranaense, pela 32ª do Campeonato Brasileiro daquele ano.

O primeiro gol do ex-camisa 11 veio em cobrança de pênalti, que ele mesmo sofreu logo aos dois minutos, após ser derrubado por Cléber Santana. Com a famosa corridinha, Neymar bateu no canto esquerdo do goleiro, e viu a bola beijar a trave antes de entrar completamente e ir para o fundo das redes.

Minutos depois, Neymar voltaria a balançar as redes. Renteria recebeu cruzamento de Arouca e cabeceou forte para boa defesa de Renan Rocha, que viu o ‘Menino Ney’, livre de marcação, fazer 2 a 0, porém o gol foi anulado pelo bandeirinha que viu impedimento do colombiano antes da cabeçada.

O segundo gol anulado da partida, e mais polêmico, veio perto do fim do primeiro tempo. Danilo fez ótimo lançamento para Neymar, que livre de marcação, apenas tirou do goleiro para marcar mais um gol. Inicialmente o gol havia sido validado, mas após conversas entre o árbitro, Francisco Carlos do Nascimento, e o bandeirinha, mais um gol foi anulado.

Neymar comemorando um de seus quatro gols. Foto: Reprodução/vitis.sk

No início do segundo tempo, o Furacão chegou a empatar a partida, com gol de cabeça de Guerrón, após cruzamento de Paulo Baier, mas tudo caminhava para uma noite histórica de Neymar com a camisa santista.

O segundo gol do Menino da Vila veio também de cobrança de pênalti, quando Edu Dracena foi derrubado, novamente, por Cléber Santana, e o camisa 11 bateu no mesmo canto que seu primeiro gol, e colocou o Santos novamente à frente do placar. 

Um fato que ficou muito conhecido desse gol, foi o experiente Paulo Baier cochichando no ouvido do Menino da Vila, antes da cobrança, e em recente entrevista para o jornalista Duda Garbi, o ex-jogador revelou o que havia dito:

“Todo mundo pergunta isso ai. Vou contar uma coisa antes. O Antônio Lopes (técnico do Athlético na época) na palestra, em uma hora lá ele pegou um jornal e falou: ‘Hoje não tem para esse Nilmar’, era pra ser Neymar, mas ele falou Nilmar. Aí ele pisou em cima do jornal, rasgou, fez uma miséria. Ele (Neymar), fez seis gols, dois foram anulados, foi 4 a 1”, explicou o ex-camisa 10.

“Não pegava aquele moleque. Uma hora ele passou por quatro jogadores nossos, invadiu e fez o gol. Ele fez seis, estou falando sério. Foi nesse mesmo jogo que vem a situação do pênalti que ele cavou, aí eu cheguei no ouvido dele: ‘Tá 3 a 0, bate pra fora, tu sabe que não foi pênalti’. Essa foi a resenha, inventaram um monte de coisa, que eu falei pra ele, pra eu ir pra noite com ele, nada a ver”, completou.

Foto: Reprodução/SporTV

O terceiro gol veio após falha da defesa do Athlético. Renteria fez lançamento para Neymar, que viu o zagueiro Manoel escorregar dentro da área e deixar o camisa 11 livre, para marcar seu terceiro gol.

O último, e talvez mais bonito, foi após jogada individual do ‘Menino Ney’, que deixou dois defensores para trás e bateu forte, cruzado, para fechar a conta do Peixe, e coroar uma das atuações mais brilhantes do Menino da Vila em sua passagem pelo Santos.

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