Senhor Presidente,
Desde sempre, nunca escondi minha admiração pela família Teixeira. Talvez seja uma memória afetiva ligada ao que me fez ser Santista de coração: o título de 2002. Aquele campeonato não foi apenas uma conquista esportiva; foi um marco, um momento que, de certa forma, redefiniu nosso destino como clube. Sem ele, talvez não tivéssemos conquistado a América e, quem sabe, poderíamos estar relegados ao destino de uma “Portuguesa” da vida.
Reconheço, como muitos, que ao longo dos anos houve escolhas desafiadoras e teimosias difíceis de entender. Ainda assim, amar o Santos sempre foi a sua prioridade, e sua determinação em construir um Santos forte é indiscutível.
Mesmo alvo de críticas – muitas vezes injustas – e sob ataques de inimigos que quiseram rotulá-lo de “provinciano”, foi o senhor quem deu o primeiro passo na modernização ao implementar o voto à distância, vencendo preconceitos e superando expectativas.
Na eleição, muitos duvidaram de sua força no meio digital. No entanto, o resultado nas urnas foi uma vitória incontestável. Com todas as limitações e escolhas entre erros e acertos, construiu um elenco que, ainda que imperfeito, cumpriu com os objetivos que lhe cabiam. Não foi do jeito que o torcedor sonhou, mas foi de acordo com as circunstâncias, e ouso dizer que fez mais do que muitos acreditavam ser possível.
Há uma grandeza em sua trajetória, senhor Presidente. Possuir um patrimônio bilionário, ser uma figura de prestígio em uma cidade que o respeita tanto quanto ao próprio prefeito, e, ainda assim, encarar o desafio de liderar o Santos no momento mais desafiador de sua história é algo que só se explica por um amor profundo pelo clube.
E esse amor merece todo o meu respeito. Sua determinação em, “aos trancos e barrancos”, trazer o Santos de volta ao lugar onde ele sempre pertenceu é digna de admiração.
Hoje, concluímos apenas a primeira parte de sua promessa a nós, Santistas. A família Teixeira já deixou um legado inegável, mas sabemos que a Arena e o CT são partes essenciais dessa herança e precisam ser implementados, fortalecendo essa continuidade de geração em geração, como a própria história já demonstrou.
“Santos é eterno, Santos é de pai pra filho,” como tão bem disse Alexandre Magno Abrão, nosso saudoso Chorão.
Obrigado, Presidente. A luta está apenas começando.
Faz o M!
✋🏻😜🤚🏻
