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O saudosismo do CEO pelo Caixinha vai matar o planejamento da temporada

Enquanto o Santos tropeça no início da Série A e coleciona atuações sofríveis, com apenas quatro pontos em cinco rodadas, o presidente Marcelo Teixeira parece viver num universo alternativo onde tudo está “sob controle”. Para ele, o elenco é “bom”, as derrotas são “atípicas” e não há motivo para preocupação. A passividade chega a ser ofensiva. A torcida vê um time sem alma, sem técnico, sem rumo – e a diretoria responde com discursos vazios e promessas que nunca saem do papel.

César Sampaio segue como interino improvisado, e ninguém no clube parece ter pressa pra mudar isso. Enquanto a temporada se perde diante dos olhos da torcida, o comando santista parece acreditar que basta esperar que, em algum momento, as vitórias vão cair do céu.

E como se não bastasse a letargia presidencial, o CEO Pedro Martins continua em luto pela saída de Pedro Caixinha. A cada entrevista, insiste em reverenciar o treinador que empilhou fracassos e deixou o time em frangalhos. A verdade é dura, mas precisa ser dita: o saudosismo de Pedro Martins pelo Caixinha irá matar o planejamento da temporada. Apegado ao fracasso, Pedro prefere justificar o que não deu certo a construir o que precisa dar certo.

O Santos não precisa de discursos bonitos. Precisa de comando. De gente que tome decisões com coragem e competência. Se a gestão continuar negando a crise e normalizar o fracasso, o resultado será só um: mais um ano jogado no lixo.

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