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Problemas à vista: Caixinha recusa acordo e pode cobrar R$ 15 milhões do Santos na Justiça.

Foto: Raul Baretta/ Santos Fc.

O Santos enfrenta mais uma dor de cabeça nos bastidores. Após demitir o técnico Pedro Caixinha na última semana, o clube não conseguiu chegar a um acordo com o treinador para o pagamento da multa rescisória, avaliada em cerca de R$ 15 milhões. Segundo informações do ge.globo, o português recusou a proposta do clube de parcelar o valor em três anos e exige o pagamento integral até o dia 2 de maio. Caso contrário, deve recorrer à Justiça.

Caixinha foi contratado em janeiro e, segundo seu estafe, havia uma cláusula no contrato prevendo o pagamento total da multa em até dez dias em caso de demissão. O Santos, porém, tenta argumentar que a atual situação financeira exige negociações, oferecendo o parcelamento como alternativa — algo prontamente rejeitado.

Mesmo sem a concordância do treinador, o clube formalizou a rescisão no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. A atitude foi criticada pelos advogados de Caixinha, que alegam que a medida infringe o regulamento da entidade. O Santos, por sua vez, afirma que a decisão foi tomada para garantir a continuidade do planejamento da temporada, especialmente com a chegada do novo técnico, Cléber Xavier.

A ameaça de uma nova ação judicial traz à tona um histórico recente de disputas do clube com ex-profissionais. Em 2020, o Santos foi condenado a pagar cerca de R$ 4,4 milhões ao técnico Jorge Sampaoli. Já em 2023, a dívida com o atacante Fernando Uribe, envolvendo salários e direitos de imagem, chegou a R$ 22,6 milhões.

Vivendo um momento delicado dentro e fora de campo, o Santos tenta se reorganizar financeiramente enquanto mantém o foco na disputa da Série A do Campeonato Brasileiro. No entanto, o impasse com Caixinha mostra que o clube ainda enfrenta dificuldades para superar os próprios erros administrativos.

A impressão que fica é a de um clube que vive no improviso — e que ainda não entendeu que profissionalismo não se constrói com contrato bonito, mas com responsabilidade e coerência. Se continuar assim, o Peixe vai seguir se afundando… e pagando caro por isso.

 

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