Futebol

Guilherme entre o coração e a carreira: seguir na Vila ou abrir novas portas?

Foto: (Raul Bareta/ Santos FC)

Guilherme está de volta. Recuperado da lesão que o tirou de combate na ida contra o CRB, o atacante treinou normalmente nesta terça-feira (20) no CT Rei Pelé e deve ser relacionado para a partida decisiva da volta da Copa do Brasil. Mas o retorno aos gramados vem acompanhado de uma outra expectativa, talvez ainda maior: o futuro do camisa 11 no Santos está em aberto, e os próximos dias devem ser decisivos.

O jogador já disputou seis partidas no Campeonato Brasileiro. A regra é clara: se entrar em campo mais uma vez, fecha-se a porta para qualquer transferência nacional em 2025. Ou seja, se Guilherme atuar no próximo domingo contra o Vitória, em Salvador, ficará no mínimo até o fim do ano na Vila Belmiro, ou terá que mirar apenas o mercado internacional na janela de julho.

E é aí que a coisa pega. Segundo apuração do Portal Meu Peixão, clubes do Brasil e do exterior estão de olho. O Santos, por sua vez, não faz questão de segurar o atacante a qualquer custo. A diretoria vê com bons olhos uma possível venda, seja para aliviar a folha ou para aproveitar o bom momento do jogador como vitrine de mercado. Mas Guilherme parece ainda dividido.

Não é para menos. Viver uma das melhores fases da carreira em um clube com a tradição do Santos não é algo que se jogue fora facilmente. O atleta tem entregado em campo e é muito querido pelo elenco. Além disso, há um fator que não aparece nos números, mas que pesa: a influência de Neymar, que no dia a dia do clube mantém relação próxima com jogadores do atual elenco, incluindo Guilherme.

A lesão de Soteldo também muda o cenário. Com o venezuelano fora até, pelo menos, a volta do Brasileirão em julho, Guilherme volta a ser peça-chave para o técnico Cleber Xavier, ainda mais em um setor ofensivo que busca estabilidade e identidade. A vaga está aberta, e Guilherme pode (e deve) aproveitar.

A decisão está na mesa: sair agora e buscar um novo projeto em meio à temporada ou seguir firme, confiando que o melhor ainda está por vir com a camisa alvinegra? Aos 29 anos, Guilherme tem experiência suficiente para pesar cada escolha com calma, mas o relógio está correndo.

Se entrar em campo contra o Vitória, o roteiro muda. A novela ganha mais capítulos na Vila. Se ficar fora, o sinal está dado: vem movimentação nos bastidores. O “Amado”, é claro, torce para dar a volta por cima e acredita que ainda tenha muita lenha para queimar por aqui. Mas, no futebol, nem sempre o coração fala mais alto.

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