O Santos está prestes a viver uma transformação estrutural sem precedentes. Em parceria com Neymar Pai e a construtora WTorre, o clube planeja operar com duas arenas: a reformulação da Vila Belmiro e a construção de um novo estádio em Praia Grande, com capacidade para cerca de 25 mil pessoas podendo chegar até 35 mil.
A proposta é ousada: manter a Vila ativa e moderna, respeitando sua história, enquanto a nova arena servirá como extensão para jogos, shows, eventos e até treinos. A ideia é ampliar as possibilidades de arrecadação e fortalecer a presença do Santos em toda a Baixada Santista.
“O Santos pode se tornar um clube com duas arenas. Almejamos isso e vamos alcançar com certeza”, afirmou Neymar Pai, que está diretamente envolvido nos projetos de modernização.
Segundo o presidente Marcelo Teixeira, a parceria com a WTorre segue firme e a proposta é integrar as duas arenas, permitindo intercâmbio de eventos entre Santos e Praia Grande:
“Quando tiver jogo na Vila, pode haver eventos na Praia Grande. E vice-versa. O Santos ganha estrutura e novas fontes de receita, algo essencial para o futuro do clube.”
Além das arenas, o projeto inclui um novo centro de treinamento para a base e outro para o profissional, com promessa de entrega em até um ano.
Outro destaque é que, segundo Neymar Pai, o estádio da Praia Grande será entregue ao clube sem custos. No entanto, ele reforça que o sucesso depende da criação de um ecossistema comercial sólido:
“Uma arena por si só não se sustenta só com bilheteria. O Santos precisa criar um ambiente de negócios para fazer futebol com sustentabilidade.”
Com foco em infraestrutura, base e geração de receita, o Santos busca, enfim, se reposicionar como clube estruturado e inovador — dentro e fora de campo.
