Sempre à espera de surgir um novo craque vindo das categorias de base do Santos, comissão técnica, torcedores e diretores olha atentamente, cada jovem talento que treina no CT Rei Pelé. Um dos nomes de maior destaque atualmente é do atacante Robson Júnior, filho do ex-atacante Robinho. Aos 17 anos, o atleta chama atenção pela sua habilidade e foi promovido ao time principal, além de ser inscrito no Campeonato Brasileiro.
O jogador esteve próximo de sair do Santos nas últimas semanas, para atuar no futebol europeu. A diretoria, agiu rapidamente para manter o atleta, que já vem sendo monitorado pelo técnico Céber Xavier e treina dentre os profissionais, podendo estrear a qualquer momento na competição nacional, pelo time profissional.
Em entrevista ao programa Zona Mista, do jornalista Andre Hernan, o técnico Cléber Xavier falou sobre ter Robson Junior entre os profissionais, após ser destaque no Sub-20. O técnico destacou a semelhança com o pai, com muita habilidade e boa pontaria a longa distância. “Ele fez dois ou três treinos. Como é titular do sub-20 em fase decisiva, fica mais lá do que aqui. Tenho acompanhado todos da base, inscrevemos ele e outros no Brasileiro. Lembra muito o pai, mas de perna esquerda. Ele é muito habilidoso e tem finalização muito boa de fora. Não é um jogador que se apavora na área.”
Otimista, o técnico santista acredita que Robson Júnior terá grande carreira, com futuro bastante promissor, chegando inclusive a comparar com o Neymar, na questão do biotipo. “Tem futuro muito grande. Lembra muito o Neymar pelo biotipo, magrinho, pequenininho. O Santos tem uma boa nova safra de jogadores. Temos que ter um pouco de paciência pois são meninos de 16, 17, 18 anos ainda. Daqui a pouco teremos muitos jogadores para aproveitar no ano que vem. Todo treino tem três ou quatro da base além dos nossos treinando com a gente”.
O técnico santista falou que vem utilizando o jogador no elenco profissional, além das atuações no Sub-20, porém, prega cautela na progressão de carreira à equipe profissional, pois existe o receio de queimar etapas, que são extremamente necessárias para o crescimento do jogador nesta fase da carreira. “Tenho mais observado, trazido para treinar comigo, conversado um pouco do que gosto ou não gosto. Nessas conversas não tive algo mais profundo, é tempo curto para resolver muita coisa. Cheguei numa situação ruim, saímos dela e agora monto time para fase decisiva. Paralelamente, observo de forma mais superficial, sem profundidade ainda. Quando cheguei, falei com todos os atletas do profissional, sendo que com alguns, mais de uma vez. Na base, com o tempo ainda vou aprofundar. Estou morando no CT, acordo 6h ou 7h e vou para o quarto às 20h”.
