Esse pedacinho do estádio Urbano Caldeira tem história, para mim então, nem se fala. Foi nesse espaço que aprendi a amar o Santos e o futebol.
Começou com os meus avós maternos, em uma época onde a grande maioria do estádio era de torcedores rivais, diziam que ali se concentravam os verdadeiros Santistas. Ganhou o apelido de sócio cachorro (aos poucos, o apelido dado ao lugar, vai sendo esquecido).
Cresci assistindo os jogos sentada na mureta (hoje fechada com vidro) enquanto meus pais ficavam logo atrás de mim, sentados na arquibancada de cimento. Não tenho registro da minha primeira vez no estádio, mas foi na década de 70.
Sem entender nada (naquela época) tudo ali me encantava, os jogadores e suas jogadas, a torcida, as bandeiras, o hino, o som vindo das arquibancadas, o abraço na hora do gol, o goleiro que ficava naquele espaço sozinho, defendendo o lugar. Tudo tinha muita alegria, energia, e eu, adorava tudo aquilo!
Vi a 1° geração dos Meninos da Vila e todas as outras que vieram. O tempo passou e dali apresentei o Santos ao meu filho, vi lindas jogadas, gols espetaculares, emocionei, vibrei.
A Vila cresceu, a torcida se espalhou e agora é todinha nossa, ficou pequena para tanta gente, mas o portão 17 continua com todo seu encanto, charme e frequentada por Santistas de todas às gerações. ♥️
Débora Vaz
22 de fevereiro de 2021 at 09:50
Obrigada Gabriel, agora dividimos o mesmo espaço com a torcida adversária. Abraços!
Celso Leite
22 de fevereiro de 2021 at 09:19
Assisti tudo da geração de ouro sentado com meu pai nesse lugar. É o lugar mais raiz. Sou e serei sempre sócio cachorro.
Tá no sangue.
Com muito orgulho
Débora Vaz
22 de fevereiro de 2021 at 09:58
Melhor lugar 🥰. Abraços!
Gabriel Mendes Zupo
22 de fevereiro de 2021 at 01:06
Famoso portão 17 aquele portão que serve para suar a torcida adversária que fica do lado hahaha, adorei o relato me fez lembrar as primeiras vezes que fui a vila ⚪️⚫️