O Santos estreou no Brasileirão da pior maneira possível: foi derrotado pelo Bahia por 3 a 0 em Salvador após 15 minutos de apagão. É a terceira derrota de Fernando Diniz em quatro jogos comandando o Peixe (sim, estou contando as derrotas para The Strongest e Barcelona, pois mesmo ele não estando no banco, foi Diniz que treinou, preparou e escalou o time para ambas as partidas).
No jogo de ontem, ficou claro como alguns problemas do time estão em evidência neste inicio de trabalho do novo técnico e vou citar cinco mudanças que Diniz precisa fazer para tentar arrumar o Santos. Vale lembrar e frisar que a gestão precisa fazer a parte dela que é CONTRATAR jogadores que possam jogar no Santos. Isso é o maior trabalho e desafio de Andres Rueda e companhia.
Pará no banco de reservas para ontem
A primeira mudança e mais imediata de Fernando Diniz seria a entrada do lateral Madson como titular no lugar do improdutivo Pará. 11 em cada 10 torcedores santistas querem a saída do Parázinho do time titular. O lateral de 34 anos é completo: não acerta nada no ataque e não acerta nada defensivamente. Pará vem causando problemas ao Santos desde a final da Copa Libertadores de 2020. Madson dificilmente faria pior que o inoperante lateral.
Pará como titular não dá mais. (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Testar Moraes no lugar de Felipe Jonatan
O Santos contratou o lateral-esquerdo Moraes por empréstimo junto ao Mirassol. E já que contratou, precisa jogar. Felipe Jonatan vem alternando boas apresentações, contra o Boca por exemplo, com atuações horripilantes. E ontem foi mais uma dessas atuações bem abaixo do que ele pode render. Sendo assim, Diniz poderia colocar o novo lateral do Peixe como titular para ver se o banco de reservas faz bem ao atual titular da camisa 3 do Santos.
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Menos toque de bola ao sair jogando
Uma das características dos times de Fernando Diniz é a obsessão pela posse de bola e pela troca constante de passes desde a saída de bola. O problema é que o Santos não tem hoje qualidade nos seus jogadores de defesa para jogarem dessa maneira. O primeiro gol do Bahia na derrota na estreia do Brasileirão nasceu de uma saída errada do goleiro João Paulo. Portanto, Fernando Diniz precisa mudar alguns dos seus velhos hábitos.
João Paulo errou passe que resultou no 1º gol do Bahia. (Foto: Reprodução)
Ataque sem camisa 9 de origem
Os nossos centroavantes não estão de bem com as redes. Tanto Kaio Jorge quanto Marcos Leonardo simplesmente não estão rendendo nesta temporada. Ambos os jogadores tiveram diversas chances e simplesmente não conseguem marcar. Kaio Jorge tem apenas 4 gols em 14 jogos, sendo três no Paulistão. Já Marcos Leonardo, que começou a temporada como titular, tem números piores: marcou apenas uma vez em 17 partidas. Com a chegada de Marcos Guilherme, Fernando Diniz poderia escalar o time com Marinho, Lucas Braga e Marcos Guilherme, com este último jogando de falso 9. Seria uma possibilidade a ser testada.
Variações no esquema tático
O Santos atua desde 2013 da mesma forma, isto é, neste 4-3-3 que foi implementado por Claudinei Oliveira após substituir Muricy Ramalho. Na chegada de Oswaldo de Oliveira no ano seguinte, o 4-3-3 ganhou uma variação, o 4-2-3-1, que na prática é a mesma coisa. Desde então o Peixe só atua assim. Não consigo entender o porquê do time atuar sempre dessa maneira. O elenco atual do Santos não propicia esse esquema. Diniz deveria pelo menos tentar o 4-4-2, 3-4-3 ou até 3-5-2
O Santos no 3-4-3:
O Santos no 3-5-2:
O Santos no 4-4-2:
E você santista, concorda com essas mudanças?
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Waltinho
2 de junho de 2021 at 15:16
Concordo o Pará ñ era nem pra tá no Santos e time nenhum é ruim demais.
Luiz Carlos Cavalin
31 de maio de 2021 at 20:56
Boas observações.
Moraes entra na lateral e o Felipe Jonathan, que não sabe marcar, vai pro meio de campo. Mas o principal é a saída de bola. O time não tem capacidade pra isso. Espero que esse enganador enxergue pelo menos isso, e mude logo.
LUIS AUGUSTO ADRIÃO
31 de maio de 2021 at 20:25
eu sou a favor da mudança do esquema, hoje temos que arrumar a defesa, esta muito desprotegida, então nada de 3 atacantes, fecha o meio, coloca mais um cara para ajudar o Alison, depois que passar essa tempestade, quem sabe da para voltar com 3 atacantes, apesar que os 3 não estão valendo 1, e nosso amigo Marinho tbém já deu, acha um comprador e vende logo…mais é mais ou menos isso que você montou, menso o esquema c 3 atacantes, e não tem essa de um deles voltar para ajudar na marcação, vai chegar uma hora que nem marca e nem consegue atacar…
Luiz Carlos Cavalin
31 de maio de 2021 at 19:48
Alguns desses pontos, comentei durante o jogo. A saída de bola, se não mudar, vai matar torcedor. Quebra a bola e briga pela segunda. Só isso.
Bruno Nascimento
31 de maio de 2021 at 17:27
Não concordo em tirar o FJ, é uma questão de trabalhar o posicionamento defensivo, ofensivamente, ele é muito bom. Sobre os esquemas, hoje muito complicado jogar sem 3 atacantes, principalmente, com Diniz. Para fazer o jogo dele, precisa abrir o time em campo. Marinho sofreu porque o que mais ouvia era para colar na linha lateral e ele gosta de jogar com possibilidade de puxar para o meio e bater. Hoje o Santos já defende no 433 e ataca no 343, com Alisson ou Jean Mota buscando a bola com os zagueiros. O que eu particularmente não gosto.
Eu admiro a ousadia do Diniz, mas para mim, falta um detalhe muito importante para a posse de bola ter efetividade. Os jogadores ao receber a bola, olharem para frente, e se movimentar.
Pirani, Alisson e Jean Mota(esse um pouco menos), recebem a bola e primeiro procuram um zagueiro livre, para depois talvez olhar se da para verticalizar o jogo….
E não adianta jogar com KJ ou ML e querer cruzar na área. Ai é melhor jogar com o Bruninho ou reintegrar o Rodrigão =X…
wagner custodio
31 de maio de 2021 at 15:41
o fernando diniz é mais teimoso que todos tecnicos que já passaram pelo santos, isto vai nos custar caro,fico até ddesta insist~encia dele com o Pará? é preoccupante para torcida que um sangue suga destes no time
João Fialho
31 de maio de 2021 at 14:58
Eu concordo plenamente
José
31 de maio de 2021 at 12:36
PARABÉNS Colunista,espero que esse artigo chegue ao Diniz,Eu também acho que um time deva ter variações ao longo do torneio, esquema que explore a característica do plantel
Thiago
31 de maio de 2021 at 12:04
Concordo plenamente, só discordo de um ponto na variação tática. Eu não sou fã do atual momento de Vinícius Baliero, não deixaria ele no time titular, porém é aquilo, ruim com ele, pior sem ele hahaha… Eu não sei ao certo quem jogaria ali, talvez o Kevin ou Guilherme Nunes, mas também ainda não me inspiram confiança. Esse ano está complicado meu amigos.
Roberto
2 de junho de 2021 at 19:32
Tirar o Alisson. Só sabe fazer faltas. Não sabe passar, não sabe driblar, não sabe chutar, ou seja, o Santos joga com 1 a menos quando ataca.