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Departamento médico do Santos detalha situações de jogadores em tratamento e afirma ” Jogamos mais do que é jogado normalmente”

O Santos realizou nesta sexta-feira (22), uma entrevista coletiva com representantes da área da saúde do clube. Charles Costa, coordenador do Núcleo de Saúde e Performance, e Guilherme Faggioni, coordenador médico do futebol profissional, foram os escolhidos para tirarem as dúvidas que a imprensa tinham para perguntar. O doutor Guilherme respondeu de forma mais direta e simples as questões feitas. Já o coordenador Charles utilizou termos mais técnicos e complexos para detalhar as suas respostas.

Nas últimas semanas, torcedores santistas questionaram o departamento médico do clube por conta do tempo de recuperação de alguns jogadores estarem maior do que eles imaginavam que levaria. Sobre isso, os doutores que ali estavam, explicaram algumas situações como a do zagueiro Kaiky, o goleiro Jhon e o lateral Madson.

“Madson tem doença crônica, uma pubalgia. Vinha jogando com Fernando Diniz quase todas as partidas e relatou incômodo na região do quadril. E não teve demora para voltar, temos que respeitar a queixa do atleta. Pirani está liberado pelo departamento médico, está tratando de entorse no tornozelo e treinando normalmente”, explicou Guilherme.

“Kaiky e Luiz Felipe estão em transição e tratando para voltarem sem nenhum problema. Léo Baptistão foi a última lesão e é difícil, complicada de tratar, mas está evoluindo super bem. Seis semanas mais ou menos. Temos o Kevin (Malthus), o Augusto, o John e o Jobson no departamento médico. Kevin mais uns cinco meses por causa da recuperação da cirurgia no joelho para voltar ao grupo. Jobson é pós-operatório de jolho, teve um pouco de dificuldade, uma bursite retrocalcaneana. Estamos tratando e não evoluiu muito bem, então por precaução deixamos um pouco com a gente. Quando evoluir, estará apto para treinar com o grupo. John é pós-operatório, está no terceiro mês e também e mais uns cinco meses para retornar também. Damos um prazo, mas cada atleta é um atleta e cada corpo é um corpo. Todos estão evoluindo muito bem, não vamos nos apegar às datas”, detalhou o doutor sobre os casos mais complicados.

Doutor Guilherme também se explicou sobre a quantidade de lesões diagnosticadas nos últimos meses na equipe. Para o médico, o número grande de jogos seguidos, misturado com a falta de pré-temporada por conta da pandemia, foram fatores preponderantes que ajudaram a aumentar o quadro de lesões.

“Jogamos mais do que é jogado normalmente. O Campeonato não parou, atletas estão em sequência grande. O número de lesões musculares vai aumentar e vemos isso no Campeonato Brasileiro, não só no Santos.”, finalizou.

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