O Santos Futebol Clube sofreu mais uma derrota judicial. O clube Alvinegro foi condenado pelo TST a indenizar Pablo Fernandez em relação aos valores proporcionais a férias + 1/3, 13º salário proporcional, multa do art. 479 da CLT (correspondente a metade da remuneração a que teria direito o reclamante até o termo do contrato), saldo de salário, FGTS e multa de 40%, bem como a liberação das guias do FGTS e Seguro Desemprego e baixa na CTPS.
Pablo Candido Fernandez foi auxiliar-técnico de Jorge Sampaoli, trabalhando com o treinador argentino em toda passagem pelo Peixe entre janeiro de 2019 a janeiro de 2020. O profissional entrou com uma ação contra o clube alegando atraso no seu recebimento dos depósitos do FGTS. O Santos, por sua vez, entrou com o recurso de revista que busca reexaminar as decisões em dissídios individuais que apresentam alguma controvérsia em relação à jurisprudência dos tribunais e à legislação sobre o assunto em questão. Ou seja, busca eliminar possíveis conflitos nas decisões trabalhistas.
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) foi quem julgou e condenou o Santos a realizar a indenização requerida por Pablo. Essa é uma derrota que prejudica o planejamento santista em termos de quitações de processos com treinadores. Recentemente o clube quitou as pendências financeiras que havia com o treinador português Jesualdo Ferreira, que trabalhou em 2020 no Peixe. O treinador Enderson Moreira também foi pago de forma integral referente aos valores devidos pelo Santos Futebol Clube.
A gestão atual do Peixe leva em m consideração essas pendências judiciais, pois a preocupação dos dirigentes é de não comprometer muitos recursos de renda para pagamentos processuais