OPINIÃO: A “Faria Limer” acaba como Santos desde 2010, com ajuda do Provincianismo..

Compartilhar

Tweet

Compartilhar

Compartilhar

E-mail

Comentários

Embora eu esteja aqui desabafando com vocês opiniões sinceras, eu fiz questão de incluir matérias da imprensa que comprova que mais do que opinião, contém fatos nesse desabafo!

Passadas todas essas “gestões” desastrosas, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que:

Todos as antigas gestões são danosas e farinha do mesmo saco, alguns sendo piores do que outros, mas todos deixaram um legado negativo.

A “turma de SP” que assumiu o clube em 2010 ainda possui membros do mesmo grupo político na atual gestão e também esteve presente durante a gestão de Peres, com exceção do triênio de Modesto.

Todos aqueles que prometeram revolucionar o clube, como a chamada “Faria Limer”, deixaram um histórico de vergonha e dívidas.

Eles fizeram a contratação mais prejudicial: Damião. Comprada pela Doyen que na época era representada pelo empresário Renato Duprat, aquele mesmo que foi intitulado o “Empresário de estimação” do Peres.

A Doyen Sports é um grupo inglês, representada por Duprat no Brasil.

Eles também fizeram a pior venda, negociando Neymar, a maior joia desde Pelé, e ainda estamos pagando pelas consequências dessa venda até hoje.

Neymar teve os 5% dos seus direitos vendidos por R$ 3,5 milhões, valor inferior se calculado em cima da antiga multa rescisória a TEISA.

Santos é condenado a pagar R$ 13,5 milhões pelas negociações de Neymar

A maior dívida registrada também é da turma de SP, com Peres acumulando um endividamento de 175 milhões, seguido por Laor/Odilio (150 milhões), que foram eleitos juntos.

Embora Laor/Odilio tenham conquistado títulos com um elenco herdado de Marcelo Teixeira, o desastre financeiro e administrativo continua prejudicando o clube até hoje. Durante um período em que tivemos um grande número de sócios, patrocínios e até mesmo a Copa do Mundo, não foi feito nenhum investimento em infraestrutura. Eles entregaram o clube em 2015 a Modesto, que no dia de sua posse tinha um chaveiro cobrando por um serviço e a piada sobre dever até para uma floricultura. Nem vamos entrar nos detalhes dos jogadores que rescindiram contratos devido a oito meses de salários atrasados.

Santos tem telefone cortado, falta de salário e dívida até com floricultura.

Modesto assumiu e, com todas as dificuldades, conseguiu se consagrar campeão, recuperando um pouco da dignidade do clube. Voltamos a disputar a Libertadores, conseguimos um patrocínio master e reformamos a estrutura do CT Rei Pelé, que estava em péssimas condições. Entre as últimas gestões, foi aquela que menos endividou o clube, totalizando 24 milhões.

Santos encerra 2016 com título paulista, vice brasileiro e vaga na Libertadores

No entanto, assim como todas as outras, também tivemos escândalos, como o caso da Quantum, favorecimento de empresários, reprovações de contas e até a expulsão de Modesto do clube.

Justiça impede Modesto Roma Junior de voltar ao Santos.

Peres assumiu e, desde o início, como previsto, entrou em guerra com seu vice-presidente.

PRESIDENTE E VICE DISPUTAM ESPAÇO NO SANTOS E RACHA “EXPLODE” NO WHATSAPP

Tivemos bons desempenhos em campo, mas a um custo muito alto, resultando na maior dívida da história do clube. Assim como Modesto, Peres teve relações prejudiciais com empresários, fez uso indevido do cartão corporativo e não aproveitou de forma adequada a maior venda registrada no clube: Rodrygo.

No último trimestre de sua gestão, Peres sofreu impeachment e Rollo assumiu.

Mesmo com todo esse caos, o time chegou à final da Libertadores, mas adivinhem quem interferiu negativamente nessa final? Walter Schalka! O mesmo que quis vender Neymar em 2010 na primeira proposta do Chelsea, pois ele tinha parte do jogador através da empresa Teisa.

Ele, junto com Rueda, foram os inimigos do futebol e, como todos sabem, ele ainda tem influência no clube, mesmo depois de pedir sua saída do comitê gestor.

Toda essa desgraça começou com esse grupo político e continua até hoje no clube: Celso Jatene, Nabil, Schalka, Berenguer e os terríveis grupos políticos que só servem para barganhas. Enfim, todo esse cenário tóxico foi estabelecido no Santos em 2010 e continua prejudicando o clube até hoje.

E qual perspectiva podemos ter para o futuro em um ano eleitoral?

A pior possível!

Por um lado, Marcelo Teixeira, que já teve sua oportunidade no clube e, depois de mais uma década, pedir sua volta só mostra como o clube falhou em criar lideranças positivas.

Outros candidatos não possuem experiência suficiente para herdar um Santos, especialmente um Santos pós-Rueda, que nem tem campeonatos para disputar e ainda podendo disputar uma série B.

A situação está tão ruim que estão pedindo por nomes apenas com a justificativa de que eles frequentam os jogos no estádio. É lamentável o nível que chegamos após termos um presidente que nunca viajou com o time e raramente vai à Vila Belmiro.

O Santos agoniza e o futuro é sombrio.

 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Peixão