Depois de completar 2 anos no Santos, o técnico Orlando Ribeiro que comanda o Sub-20 falou com exclusividade ao Portal Meu Peixão, sobre o período desafiador dele no Santos. O técnico falou também sobre sua passagem pelo elenco principal e suas perspectivas dos jogadores que foram promovidos recentementes ao time principal.
Orlando, você chegou ao Santos há 2 anos, uma das categorias de base que mais revela talentos para o futebol. Neste período, quais foram os grandes desafios que encontrou, para extrair o melhor dos seus jogadores?
“O maior desafio é quando você chega numa categoria que tem essa qualidade, né, que tem essa característica de a equipe utilizar a base de você conseguir detectar qual é o momento que o garoto está ali no sub-20 ou próximo, chegando no sub-20, o que ele vai precisar de potencializar para que ele tenha a oportunidade no profissional. Então, o maior desafio é a primeira leitura que tem do grupo e aonde a gente deve tá realmente dando uma ênfase para que aqueles garotos dessa categoria consiga chegar no profissional. Profissional é o mais próximo possível do que a categoria do profissional exige.”
Em 2022, após bom trabalho na base, você assumiu o time principal, que corria risco de rebaixamento, e garantiu a permanência na Série A em 2023. Como foi encarar este desafio, de estar dirigindo o Sub-20 e assumir o time principal, nas condições que encontrou, com risco de rebaixmaneto?
“Foi uma experiência muito boa para mim, para minha carreira e o que eu falo para os meninos diariamente serve para nós treinadores, preparadores físicos, toda uma comissão técnica de que devemos estar sempre preparados para a oportunidade. Então, eu acredito que foi isso que a gente fez e o que eu faço, estar sempre preparado. Então, foi uma experiência muito boa, experiência boa para mim como profissional e para minha carreira. Isso foi muito importante para mim.”
Durante 2023, o Santos teve um ano difícil, em todas as categorias. Pelo Sub-20, quais foram os jogadores que se destacaram durante a temporada e já poderiam subir para o time principal naquele ano?
“A questão de dar nomes aos garotos e que a gente acha que está em condições de subir ao profissional ou, no caso da pergunta, que estavam em condições de ter oportunidade no profissional, eu costumo dizer que é sempre uma colocação bem interna. Então, nós sempre conversamos com a comissão do profissional, com a parte de gestão, e a gente põe os prós e os contras, o que é o melhor para o menino naquele momento, o que o Santos necessita naquele momento. Então, tudo isso a gente tem que levar em consideração. Algumas situações nós temos que levar em consideração. Então, eu não tenho por costume dar o nome aos meninos que estão em condições de subir ou de ter uma oportunidade. Porque isso daí a gente decide em grupo.”
Agora em 2024, seus ex-comandados Jair, JP Chermont, Balão, Miguelito e Weslley Patati estão entre os profissionais. Dos que ficaram no Sub-20, o técnico Carille tem mais algum nome por lá, que está ‘pronto’, para subir e atuar no principal?
“Eu não tenho por costume externar quem está em condições ou poderia dizer um próximo a ter a oportunidade, porque isso, a palavra final é do profissional e para chegar essa palavra final, a gente sempre está conversando. Então, não vejo que é uma situação boa de a gente estar externando. A palavra final, mais uma vez, é do profissional. É eles que nos colocam o que precisam, o que é melhor para o Santos, o que é o melhor para o jogador. Melhor para o menino e depois a gente chega a uma conclusão. Mas tudo isso é tudo a gente discute e conversa internamente. Então eu não tenho por costume durante a temporada está falando qual menino que pode ser que tenha oportunidade ou não.”