A diretoria santista busca junto ao STJD, um abrandamento da pena de 6 jogos sem a presença de público, com os portões fechados. A punição veio em decorrência dos atos de vandalismo que aconteceram no dia 6 de dezembro de 2023, na última rodada do Campeonato Brasileiro, quando o Santos foi derrotado pelo Fortaleza por 2 a 1, que sacramentou a queda para a Série B. Além da punição sem torcida, o Santos também foi punido com uma multa de R$ 100 mil.
Na ocasião, com o apoio das imagens do jogo e também com o relato do árbitro Leandro Pedro Vuaden, o Santos foi enquadrado no artigo 213, incisos I, II e III do CBJD. Além dos atos dentro do estádio e invasão do gramado que foram mencionados pela arbitragem, os atos de vandalismo também aconteceram nos arredores da Vila Belmiro, com diversos veículos incendiados.
Para amenizar a punição, o Departamento Jurídico e a Diretoria santista, solicitaram ao STJD que a pena seja diminuída para 3 jogos com portões fechados. O Santos ainda ‘ofereceu’ ao STJD, que nos próximos 3 jogos, as arquibancadas Cosme Damião, que são destinadas às torcidas organizadas, fiquem fechadas, sem público.
Caso seja acatado o pedido do Santos, a partida contra o Botafogo/SP, que está marcada para o dia 31 de maio, seria o primeiro jogo do Santos na Série B com presença parcial de público. Apenas em 23 de julho, contra o Coritiba, o Santos voltaria a ter sua carga máxima de torcedores liberada, na 17ª rodada.
A expectativa que o acordo seja sacramentado apenas no dia 18 de abril, já que nas reuniões ordinárias já marcadas, o assunto não está entre os temas que serão discutidos ou votados.