Bastidores

Ouvidoria do Santos completa dez anos, com mais de 30 mil demandas atendidas

Em 1 de junho de 2011, por determinação do ex-presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor, era estabelecido o Departamento de Ouvidoria do Santos FC, uma porta de entrada do clube, para recepcionar e fazer com que toda crítica ou toda sugestão vinda do torcedor, do associado, do conselheiro, do funcionário do clube, seja solucionada dentro do prazo estatutário que é previsto de trinta dias corridos.

Inicialmente subordinada à Gerencia Administrativa, a Ouvidoria hoje, desde a reforma do Estatuto Social está sob responsabilidade da Presidência da Mesa do Conselho Deliberativo.

Nestes dez anos, foram mais de trinta mil demandas entre registradas, telefonemas, presenciais e mais outras tantas não contabilizadas, considerando também as recepcionadas na condição de Ouvidoria da Partida.

O ouvidor eleito pelo Conselho Deliberativo em fevereiro deste ano, Rodrigo Neves Rodrigues Fernandes, revelou se sentir honrado em estar à frente da Ouvidoria do clube.

“Eu me sinto muito honrado de ser ouvidor, porque quando eu me candidatei, eu sempre tive como objetivo fazer com que a Ouvidoria pudesse cada vez ser melhor e maior, ter mais atuação na vida política, administrativa, financeira e até mesmo na vida esportiva do clube”, exaltou, antes de explicar as maiores demandas hoje no departamento.

“Tendo em vista que não estão tendo jogos com públicos, o número de demandas recepcionadas pela ouvidoria, caiu bastante, se comparado a 2019 e 2020. Mesmo assim, nós recebemos muitas demandas para falar do Sócio Rei, sugestão para o marketing, sugestão de plano de reestruturação do clube e também no âmbito esportivo. Tanto indicação de jogador, quanto pedido de alteração no time”, revelou.

Rodrigo também falou sobre o retrofit da Vila Belmiro e como a Ouvidoria tem trabalhado em cima disso.

“É um tema que está sendo estudado pela ouvidoria, que nós estamos muito atentos, porque a ideia é, de fato, separar esse tema dos demais. Ou seja, ser a porta de entrada do torcedor para qualquer crítica ou sugestão a respeito do projeto do retrofit da WTorre. Então, a partir do momento que nós entendermos que o projeto sairá do papel, a ouvidoria se disponibilizará, inclusive por meio de uma forma a parte da atual, a recepcionar tanto as críticas quanto as sugestões da torcida em relação ao retrofit, para que quando o projeto venha a ser apresentado tanto no Conselho Deliberativo, quanto na Assembleia Geral de Sócios, todos os torcedores associados do Santos já tenham tido a oportunidade de avaliar o que achava cabível em relação ao projeto”, explicou.

Por fim, o ouvidor falou sobre as melhorias que pretende implementar no departamento.

“Eu, como primeiro ouvidor, tenho como meta, aproximar a ouvidoria tanto da mesa do Conselho Deliberativo, por meio do um de seus demais membros, como também do Comitê Gestor, por meio do Vitor Sion e o Ricardo Campolário, que são responsáveis pela área de marketing e comunicação do clube. Eu acredito que tenha que servir como um braço direito da comunicação, para ser o ouvido da torcida. Nossa ideia é fazer com que a ouvidoria não seja vista apenas como um canal de reclamações, mas, principalmente, de sugestões, porque nós acreditamos que o Santos precisa de sugestões e que sejam, de fato, encaminhadas ao CG”, finalizou.

1 Comment

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  1. Floreal

    1 de junho de 2021 at 16:49

    Poderia mostrar um balanço, de quantas reclamações resolvidas ,etc

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