Com a presença de todo o elenco e comissão técnica, Jonathan Copete foi homenageado na manhã desta quinta-feira (10), no CT Rei Pelé, em sua despedida do Santos FC. Maior artilheiro estrangeiro da história do clube, com 26 gols, e 4º estrangeiro que mais vestiu a camisa do Alvinegro, o colombiano disputou 145 jogos em cinco anos. Ele ganhou uma placa das mãos do técnico Fernando Diniz, do executivo de futebol André Mazzuco e do auxiliar Serginho Chulapa.
“Foi uma vida dentro deste clube, que hoje eu posso dizer que amo. Jogar cinco anos no maior do mundo, que é o Santos FC, foi uma honra e vou levar muitas coisas positivas daqui para a minha vida. Infelizmente não consegui ganhar um título, mas sempre fiz tudo que podia com essa camisa. Passa um filme pela cabeça. É muito gratificante poder sair dessa maneira. Não são todos os jogadores que conseguem deixar um clube com o ambiente tão bom. Estou saindo pela porta da frente e, para mim, isso é muito importante”, afirmou o colombiano.
Durante sua passagem pelo Alvinegro Praiano, Copete alcançou a expressiva marca de maior artilheiro estrangeiro da história do clube, com 26 gols marcados. O atacante vibrou novamente com o feito e admitiu que seguirá torcendo pelo Santos FC mesmo à distância.
“Cheguei aqui há cinco anos com muita motivação de conseguir alcançar os objetivos com essa camisa. Infelizmente não veio um título, mas alcancei essa marca de maior artilheiro estrangeiro. Vou embora feliz e agradecido, deixando aqui todo meu respeito e carinho. Deixo uma família aqui e seguirei na torcida para que tudo de bom aconteça com o Santos FC. Minha mensagem para a torcida é que sigam apoiando, pois esse grupo é muito bom e pode conquistar coisas grandes”, ressaltou.
Dentre todos os 145 jogos vestindo o manto alvinegro, Copete deixará uma partida em especial para sempre guardada em seu coração. No dia 9 de julho de 2017, o colombiano anotou os três gols da vitória do Santos FC por 3 a 2 diante do São Paulo, na Vila Belmiro, pelo Campeonato Brasileiro. O detalhe é que, na semana que antecedeu o clássico, o atacante sofreu acidente enquanto cozinhava em sua casa e entrou em campo com a barriga queimada.
“Meu momento mais marcante, com certeza, foi quando joguei queimado no clássico. Não contei para ninguém quando aconteceu o acidente, pois não queria ficar fora do jogo. Só queria dar a vida por esse clube, pois naquele momento estavam precisando de mim, e acabei sendo recompensado com os três gols. Foi algo muito especial e guardarei para sempre comigo”, concluiu Copete.