Por Ricardo Santos
Ciclos são o que dizem: momentos que tem um começo e um fim, estando então naturalmente fadados a um término, e no futebol não é diferente. Até mesmo Pelé teve o fim de seu ciclo pelo Santos. É parte da vida do atleta, que busca novos ares e novos desafios em sua carreira
Os tais ciclos têm durado menos, isso é verdade. Cada vez menos um jogador passa diversos anos em um clube, o esporte mudou, o mercado mudou, e não há problema. Não há problema em um jogador desejar ser negociado com uma equipe de um grande centro como a Europa, ou desejar receber maiores salários na China ou nos EUA.
Não me refiro a casos como o de um certo jogador baladeiro que esperou o seu contrato acabar e saiu pela porta dos fundos para integrar (sem sucesso) o plantel de um dos maiores rivais, não! Mas sim, quando um jogador sai pela porta da frente, em uma negociação justa, que dê frutos a ambos os lados!
Desde que não haja prejuízo e que prevaleça o respeito pela imensa instituição que é o nosso Santos, jogadores podem sim, ser negociados de acordo com suas vontades, e isso não diminui o clube ou o ciclo deste atleta junto a este! Precisamos aprender a lidar com o fim de ciclos, mesmo dentro do futebol!