Futebolisticamente o ano de 2021 acabou para o Santos FC. A temporada foi díficil, com briga para não ser rebaixado no Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro, além de quatro técnicos durante o ano. O clube passou por essa fase no ano em que teve sua maior arrecadação comerial em toda história de quase 110 anos.
Por conta da inflação e crise, tudo está mais caro, o que faz com que, automaticamente, seja maiores os valores de transações e negociações com patrocinadores. Para se ter um exemplo, em 2011 quando o Santos firmou acordo com o banco BMG para ser sua patrocinadora Master, a empresa pagava 15 milhões por ano. Em 2021, o Alvinegro fechou com a Binance por 18 milhões por ano e nem Master a empresa é. Ou seja, os valores foram valorizados.
Na reunião do conselho da última terça-feira (14), o Presidente Andres Rueda abriu o fluxo de caixa do clube e mostrou as contas para que ficasse claro os valores que entraram e no que foram gastos. No marketing, foi arregadado R$ 69 milhões, em patrocínios foram R$ 44,2 milhões.
A escolha da diretoria santista, ao obter os valores citados, foi a de quitar algumas dívidas importantes para que pudesse ser evitado novas punições do clube junto a FIFA. Foram gastos R$ 120,4 milhões para pagamento de dívidas e acordos e R$ 110,4 milhões gastos no futebol. Talvez, esses números explicam um pouco do ano santista dentro de campo.
A intenção da atual gestão do lube é, primeiro, estruturar a parte administrativa e financeira para que, lá na frente, o Santos possa investir mais em seu futebol e conseguir montar times competitivos e que sejam potências no futebol brasileiro. Em 2022, a intenção já é a de ter um investimento um pouco maior no futebol em comparação com 2021.