O Santos venceu o Iguatu por 3 a 0 e se classificou para a terceira fase da Copa do Brasil. Além de garantir a vaga, o Peixe ainda desembolsou 2 milhões de reais para sua conta. Após o jogo, a principal pergunta para o tpecnico Odair Hellmann foi: E os reforços, vão chegar?
O treinador do Santos buscou fazer com que o torcedor não criasse muitas expectativas para que não aconteça uma frustração e uma pressão grande por conta da falta de reforços em poucos dias. Por outro lado, o comandante reconheceu que o Peixe precisa contratar e que alguns reforços devem chegar para o Campeonato Brasileiro, Copa Sul-Americana e dar continuidade na Copa do Brasil.
“Não sei se vai chegar jogador nessa primeira semana, o mercado não é tão simples assim, sobretudo para um time que não tem dinheiro para contratar. O presidente fez o esforço dele, o CG e a direção, mas vamos ter calma para que se em quatro ou cinco dias não apareça ninguém a gente não crie uma atmosfera negativa. Quanto mais pudermos acelerar, melhor. Mas não vamos criar expectativa. O futebol tem seu tempo, não vamos ter lentidão, vamos fazer o movimento de agregar valor, mas tudo dentro de seu tempo. Nós não temos tanto dinheiro para fazer isso. Vamos com calma”, explicou Odair.
Pelo fato do Peixe não ter se classificado para a fase do mata-mata do Paulistão, o Santos só volta a entrar em campo em Abril. Odair Hellmann alertou sobre a importância de saber usar bem esse tempo para melhorar o time e se fortalecer para os desafios que vem pela frente.
“O tempo no futebol é para amanhã. Temos que usar desse tempo para melhorar, evoluir. Tivemos muitas dificuldades no Campeonato Paulista. A sensação dos últimos quatro jogos antes do Ituano era de que estávamos melhorando. Perdemos para nós, e temos que recuperar esse caminho. Precisamos usar o tempo para continuar a organização, as mudanças em todos os sentidos, mudanças de ideias. As mudanças que precisamos e que temos que aproveitar. Vamos aproveitar para estarmos em um nível melhor”, disse Odair Hellmann.
“Não podemos ter um mês para trabalhar, visualizar uma ideia e não buscar. Temos que buscar situações para montar um time mais competitivo. Esses campeonatos exigem competitividade muito forte. Quanto mais tivermos tempo para trabalhar ideia do time que deve começar contra o Grêmio, é melhor. Iniciamos com uma ideia, e depois do primeiro jogo acabou. Encontrava um jogador e perdia um, encontrava outro e depois perdia. A exigência aqui no Santos parece que estou aqui um ano e meio. Sei da cobrança, mas não vai ser da noite para o dia, não vai ser em um mês, ainda mais tendo problemas para testar variações. Oscilamos e no final melhoramos. Criamos um equilíbrio ofensivo, precisamos evoluir como equipe, intensidade com e sem bola, são aspectos que quando você tem com jogos toda a hora ficam difíceis”, completou.