O Santos já tem uma estratégia traçada para a temporada de 2023. Com somente dois campeonatos para jogar e uma drástica queda de receitas, o clube sabe que precisa, de forma urgente, reduzir a sua folha salarial que atualmente beira os 11 milhões de reais pela metade. Porém, a nova diretoria que foi eleita no último dia 9 pretende manter os jogadores considerados os pilares do elenco.
A ideia da diretoria Alvinegra é ter uma folha salarial em 2024 de 5 milhões de reais. Para salarios, os valores de teto máximo serão em torno de 350 mil reais e é nessa questão que entra o grande desafio: Conseguir convencer os pilares do elenco a terem seus salários reduzidos para que as suas continuidades possam acontecer. O volante Tomás Rincón foi o primeiro que acertou sua permanência no clube com salários reduzidos.
O Santos, porém, sabe que não vai conseguir manter todos os jogadores que recebem um grande salário e, por isso, prioriza aqueles atletas que serão fundamentais na ótica da diretoria. Soteldo, por exemplo, não deve permanecer e tem, inclusive, sua saida para o Grêmio perto de ser concretizada. Marcos Leonardo também deve ser negociado com o futebol europeu. Alfredo Morelos que ganha um salário que chega aos 900 mil reais mensais também deve deixar o clube.
Por outro lado, Jean Lucas, Julio Furch e João Paulo ainda estão em processo de negociação. O clube sabe que tem sim uma possibilidade de ter que negociar esses atletas, principalmente João Paulo e Jean Lucas. Diego Pituca, por sua vez, deve jogar pelo Peixe. O jogador tem um Pré-Contrato assinado com o clube, mas os valores acordados com Andres Rueda são fora da atual realidade do clube. O jogador, ao que parece, aceitou uma reduição salarial para atuar pelo Peixe na série B do Brasileirão.
REDUÇÃO DA FOLHA NÃO IMPEDE O CLUBE DE CONTRATAR
Mesmo sabendo que é preciso diminuir a folha salarial, o Santos não deixa de buscar novas contratações para o clube. Os experientes William Bigode e Giuliano, por exemplo, estão encaminhados. Além disso, Otero, Abner Felipe e Dalbert negociam com o clube. O Santos entende que, mesmo sem muitas condições financeiras, o time precisa ser competitivo para que a reconstrução do clube possa acontecer de maneira que dê confiança para a torcida.