Prestes a estrear na Série B em 2024, a diretoria santista corre para acertar a chegada dos reforços que vão atuar sob o comando do técnico Fábio Carille. As contratações estão sendo feitas de forma pontual, sem grandes investimentos, para atender às necessidades do técnico santista, que terá apenas o Campeonato Brasileiro em disputa.
Dentre os jogadores que estão sendo negociados, Marcelo Teixeira confirmou o acerto com Patrick (Atlético/MG) e Gonzalo Escobar (Fortaleza), além de estar próximo de acertar com o atacante Maceió (Portuguesa).
A contratação de Patrick vinha se arrastando nas últimas semanas e o acerto aconteceu sendo inicialmente empréstimo, com compra fixada e pagamento a ser feito a partir de 2025. “É um empréstimo até o fim do ano com valor de compra fixado em US$ 1 milhão. Pagaremos em 12 parcelas, o que dá aproximadamente R$ 450 mil/mês. A questão financeira envolvendo aquisição e salários está compatível com um atleta desse nível. Será um nome importante para a formatação do elenco para 2024. Ele não será um bom jogador para 2025? As críticas são pertinentes, temos a coragem de estamos aqui por um novo elenco.”
No ataque, as conversas estão em fase final, para a chegada de Maceió, de 19 anos, vindo da Portuguesa. Mesmo com a concorrência do São Paulo e a Portuguesa tendo interesse emmanter o jogador, o presidente está otimista pelo desfecho positivo. “Com relação ao Maceió, os entendimentos estão feitos, porém há uma dificuldade da liberação, pois o jogador está emprestado para a Portuguesa. A Portuguesa quer manter o jogador e está tendo um certo problema relacionado à permanência do jogador”.
Na lateral esquerda, a ‘troca’ com o Fortaleza trará o argentino Gonzálo Escobar, que já treina no CT Rei Pelé. O presidente santista enalteceu a importância de Felipe Jonatan no Santos ao longo dos anos e entendeu que o jogador precisava de novos ares, já que seu ciclo no Santos estaria encerrado. “O Escobar fizemos uma troca junto ao Felipe Jonatan com o Fortaleza. O Felipe esteve cinco anos no Santos, ainda temos 50% dos direitos dele o que é importante para o Santos não abrir mão do seu patrimônio. A continuidade dele aqui eu, particularmente, tinha a vontade pessoal pela permanência. Parte da torcida pedia a saída do jogador, nós mantivemos e ele foi útil no Campeonato Paulista. Mas há prazo de ciclo, e precisamos entender isso. Ociclo dele se encerrou, não sei se por causa da falha na final, talvez, mas o ciclo se encerrou. A permanência poderia ser útil tecnicamente. A troca entendemos que seria benéfica tanto para o Felipe como para o Escobar. A troca virá com o padrão do teto salarial.”