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O homem que não desistiu

Para a nova geração de santistas, Neymar foi, sem sobra de dúvidas, a maior inspiração. Muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos “copiaram” o estilo moicano do craque em 2010. Não só o cabelo, mas o estilo “boleiro” do então menino Ney.

Para os mais velhos, a inovação de estilo não é tão novidade assim. Em 1995, Giovanni fez certo sucesso com o cabelo “cor de fogo”. Me lembro muito bem dele com cabelo vermelho nos jogos de videogame na época. Claro que a resolução ou a qualidade dos games antigos não se compara com os de hoje, mas o cabelinho vermelho do “Messias” estava presente no “boneco” do craque.

De certa forma, a maior inspiração que Giovanni causou nos torcedores na década de 90 não foi no visual, mas de todo torcedor santista não desistir. Saber que o Santos é GIGANTE e que não pode ser tratado como clube comum. Nós somos o maior clube da terra e ninguém pode duvidar do que somos capazes. O título não veio por conta da arbitragem, talvez o maior roubo que tivemos na história do futebol brasileiro. Isso não apaga a magia, o sentimento e a vibe daquele 10 de dezembro de 1995 (semifinal – jogo de volta contra o Flu).

Como você já deve ter percebido, me chamo Giovani por causa do camisa 10. A homenagem ao craque partiu por parte do meu pai. Inclusive, existem por aí muitos com o mesmo nome e com o mesmo significado. O significado de levar pra eternidade a lembrança do “Messias da Vila”. Pode ter certeza, vou sempre carregar no peito – e acredito que muitos também – o respeito pelo Giovanni.

Por fim, não desista, torcedor! Hoje (21) sua torcida é fundamental. Vamos, Peixe! Aqui é Santos.

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