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Naquele dia eu entendi o que era ser santista

Torcedores comemorando no gramado em jogo que deu ao Santos o título brasileiro de 2002. (Foto: Twitter/SantosFC)

Cheguei, rapaziada!

E para minha estreia aqui no Meu Peixão, optei por compartilhar com você, santista, um pouco do meu amor pelo maior time da terra: o nosso Santos. Espero que gostem…

Por que o Santos?

Não me recordo a data, apenas o ano. Em algum dia de 1998 acordei bem cedo, coloquei o uniforme da escola, tomei meu leite com achocolatado e perguntei: “Pai, ontem o Santos o foi campeão da Conmebol?”. Com sorriso no rosto, ele me abraçou e respondeu: “Sim”. Nossa, pensa numa criança feliz!? Eu não tinha nem noção da batalha que foi em Rosário, e para ser sincero, nem do jogo de ida eu lembrava, só queria comemorar. Cheguei na escola empolgado, e gritei: “O SAAAAANTOS FOI CAMPEÃOOOOO!!!”. Ninguém comemorou, e naquele dia, com 6 anos de idade, eu entendi o que era ser santista.

 

Depois da batalha, a festa. (Foto: Divulgação/Site Oficial do Santos)

O primeiro e último choro de tristeza

Hoje, com 28 anos, eu pauto minhas memórias da vida por acontecimentos do nosso Peixão. Em 2000, completei 8 anos, não lembro da festa. Mas lembro dos dois gols de falta que o Carlos Germano tomou no Morumbi na final do Paulistão contra os donos da casa. Ah, esse é o capítulo do primeiro e último choro de tristeza né!? Tá, serei breve: 2001, ponto eletrônico e Ricardinho (obrigado por 2004).

O primeiro choro de alegria

Vou ser sincero, os dois capítulos acima, foi muito fácil escrever. Agora, falar do dia mais feliz da minha vida é difícil. Eu consigo lembrar da roupa que eu estava, que não era o manto, foi uma promessa do meu pai, se formos campeões: “Eu vou te dar uma camisa do Santos”.

Final da Liberta de 2003 com o manto que meu pai prometeu (Foto: Arquivo pessoal)

Lembro do meu lugar da sorte no sofá, lembro da bandeira que colocamos em cima da TV, desde as quartas contra o São Paulo. Lembro das “figas” que eu fazia nos dedos, lembro da minha mãe no quarto (sem ver o jogo), pois segundo meu pai, ela dava azar (em 2021 eles completam 36 anos de casados), lembro das pessoas que estavam comigo: Chicão – meu pai – Denner – meu irmão – Lucas – meu amigo – Gabi – minha amiga – Niltão – pai do dois – Zé – meu tio – Léo – meu primo. Lembro de ver todas as pessoas que citei acima chorando depois do gol de empate do Elano.

 

Eles rindo, e a gente chorando em casa (Foto: Divulgação/Site Oficial do Santos)

Sim, eu lembro de tudo, e cravo: Foi e será o melhor título da minha vida. E se em 18 de dezembro de 2011 fosse 4 a 0 pra gente? ESQUECE!!! Quem viveu o dia 15 de dezembro de 2002, sabe do que estou falando. Ah, importante, em 2004 conquistamos o oitavo brasileiro no dia do meu aniversário, quer comemoração melhor? Quero, 15 de dezembro de 2002.

6 Comments

Comentário(s)

  1. Alexandre Leandro

    22 de março de 2021 at 21:18

    Também estive presente nos dois jogos da final e foi inesquecível não só pelas duas partidas da final mas pela trajetória até esses dois jogos nós classificamos em 8 e o Santos reverteu todos os resultados adiversos até a conquista foi um ano de gala

    • Igor Carvalho

      23 de março de 2021 at 15:02

      A última e melhor final da História do Campeonato Brasileiro.

  2. André Alcova

    20 de março de 2021 at 08:50

    Caro Igor , concordo contigo , estava lá a poucos metros da pedalada, inesquecível 😀

    • Igor Carvalho

      23 de março de 2021 at 15:00

      Que inveja meu amigo. hahaahhaa.

  3. Marcos adriano

    20 de março de 2021 at 06:36

    Tenho que concordar foi o dia que escolhi o Santos, o Fábio Costa pegou muito aquele dia, chego até arrepiar, acho que nunca mas vou sentir aquela emoção, já se passaram 18 anos e lembro de cada detalhe até hoje.

    • Igor Carvalho

      23 de março de 2021 at 15:01

      Foi a melhor atuação de um goleiro santista que eu vi, sem dúvida!

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