Fala rapaziada, peixada e moçada tudo bom com vocês? Por aqui tudo suave, e lá pelas bandas do Reino do Futebol, é dia de concentração, dedicação e muito treino. Como tem que ser, né? Vamos nos preparar bem para o tetra da Liberta.
E falando em preparação, hoje rolou uma ideia cabulosa com o nosso zagueirão Kaiky. O mano é a cara do Peixão e com certeza vai nos dar muitas alegrias. O defensor do Santos falou sobre a possibilidade em atuar como volante e os ensinamentos do técnico Ariel Holan para o time melhorar na bola aérea.
Bom… confere o papo ai…
MP: Como foi sua chegada ao Santos, e como foi o período na base?
Kaiky: Eu cheguei muito novo no clube. Acho que minha vida toda foi aqui dentro. E está sendo um período de muito aprendizado. Não só falando de futebol, mas de vida mesmo. O Santos está me formando como ser humano. Sou muito grato por tudo que estou vivendo aqui.
MP: Quais pessoas contribuíram para o seu crescimento? Você já disse que chegar aos profissionais do Santos foi a realização de um sonho de infância.
Kaiky: Acho que meus pais são os principais. Tudo está acontecendo por conta deles. Todo apoio, incentivo e luta pra realizar o nosso sonho. Além deles, todos os treinadores da base. Cada um me ensinou uma coisa que me faz ser o atleta que sou hoje. Claro que vou melhorar ainda mais, mas tenho certeza que nessa fase de formação eles foram e são essenciais para meu desenvolvimento técnico e também tático.
MP: Enquanto esteve na base, quais eram suas referências como jogador?
Kaiky: Olha, eu me espelho muito em referências. Marquinhos, Thiago Silva, Sérgio Ramos… São jogadores que são líderes dentro de campo. E tem um tempo de bola praticamente perfeitos. Gosto muito de ver vídeos e observar alguns movimentos e aprender. Mas não só com eles, mas com meus companheiros também no dia a dia.
MP: Pela sua qualidade, muito se fala em você jogar como primeiro volante. Você já viveu essa experiência na base? Se o Holan optasse por isso, vc estaria disposto a ajudar?
Kaiky: Olha, eu sou zagueiro, mas gosto de estar em campo. Na base a gente vive todo tipo de situação, mas pra jogar ali tem que ter treino. Se o professor quiser, lógico que estou à disposição. Mas temos muitos jogadores de qualidade nessa função. Eu vou buscar meu espaço com tranquilidade e respeito, mas sempre quero estar dentro de campo.
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MP: Como foi a sensação de marcar o primeiro gol com a camisa do Peixão?
Kaiky: Olha, passa um filme na cabeça. Você pensa na sua luta, na sua família. Uma sensação indescritível. E o que fica é querer sentir sempre esse gostinho de marcar. Penso primeiro em defender, é claro. Mas fazer gols é muito bom (risos).
MP: A bola área tem preocupado nossa torcida. E você tem um tempo de bola fantástico. Como vocês estão trabalhando essa questão?
Kaiky: É treino. Posicionamento. Ajuste. E tudo está sendo conduzido pelo professor Ariel. Ele tem trabalhado, conversado, mostrado vídeos. Tudo bem explicado pra gente. O time vai evoluir nessa questão. Individualmente, eu gosto de treinar esse fundamento. E acho que essa é a chave pra gente conseguir melhorar ainda mais defensivamente.
pedromariamacaneta
29 de março de 2021 at 17:45
O diferencial do Kaiky como zagueiro é o toque de bola assim como Marquinhos e Thiago Silva são, se for para volante será reserva do reserva. Foque na sua posição de origem ZAGUEIRO, não se iluda como volante, já tem o Alisson, Sandry, Ivoney, Balierio…. Quem sabe aos 30 anos. Mas, agora! Foque na sua posição.
Olha, sempre que surge um zagueiro refinado querem passar o cara para volante com essas perguntas genéricas. Pq não perguntou o motivo de ele ter antecipado o bote ao invés de cercar o atacante do Ituano. O lance terminou em gol, se tivesse cercado duvido que o atacante do Ituano teria feito algo.