O Santos procurou Joan Laporta, presidente do Barcelona eleito há duas semanas, para negociar o caso Gabigol, segundo apurado pela reportagem do Meu Peixão. O clube catalão acionou o Peixe na TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) no ano passado, alegando que não foi notificado quando o atacante se transferiu para a Internazionale, da Itália, em 2016. O valor da punição é de 2,9 milhões de euros (cerca de R$ 18,9 milhões na cotação atual).
A prioridade por Gabigol se deu quando Neymar foi atuar no Barça, em 2013. A diretoria catalã teria firmado um direito de preferência caso algum clube fizesse proposta pelo agora atacante do Flamengo.
Laporta, no entanto, demonstrou resistência quanto ao pagamento. O novo mandatário do Barcelona não quer abrir mão de um caso que já foi julgado, pois teme insatisfação dos sócios do clube. A crise econômica causada pelas últimas gestões também fazem os catalães continuarem irredutíveis na decisão.
O imbróglio pode parar na FIFA, em abril, acumulando mais um transfer ban, caso seja mantida a punição. O Santos também precisa pagar o Huachipato, do Chile, pela transferência do meia-atacante Soteldo, em 2019. O valor é de R$ 19,3 milhões.
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CASO CUEVA
O Santos também conversa com o Krasnodar, da Rússia, pela falta de pagamento na contratação de Christian Cueva, em 2019. O Alvinegro teria que desembolsar R$ 26 milhões ao time russo, em 2020. A ideia é alinhar com o que tem para receber do Pachuca, do México, time que o meia se transferiu sem antes rescindir com o Santos.
O caso também foi para o TAS, pois o Santos entende que houve abandono de Cueva. Por isso, o Pachuca foi condenado a pagar R$ 37 milhões ao Alvinegro, segundo publicado pelo “UOL“, em dezembro do ano passado. No entanto, o time mexicano acredita que o atleta estava livre no mercado e não vê nenhuma dívida com o Santos.
Edison Arantes Nascimbeni
25 de março de 2021 at 07:28
E o jogo amistoso que era para o Barcelona fazer no Brasil e caso não fizesse haveria multa?
Como fica isso?