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Lesões ligamentares viram problema no Santos com quatro casos em pouco mais de um ano

O volante Sandry sofreu ruptura do ligamento cruzado do joelho direito durante treinamento e terá que passar por cirurgia no local, se tornando desfalque do meio-campo do Santos por um período de seis a nove meses.

Sandry é o quarto jogador santista a ter esse tipo de lesão em pouco mais de um ano. Antes dele, o Peixe teve azar e viu Renyer, que vinha sendo utilizado com frequência por Jesualdo Ferreira, Sánchez, quando parecia retomar o bom futebol, e Jobson, às véspera da decisão da Libertadores, também sofreram contusões graves e se tornaram desfalques.

Em contato com o Meu Peixão, o médico do Santos e especialista em Joelho e Medicina Esportiva, Dr. Carlo Alba, explica que este tipo de lesão é um risco em esportes de alta performance como o futebol. “A lesão ligamentar tem alguns fatores de risco, mas mesmo com os processos de prevenção que acontecem em todo time de futebol de alto nível, como o bom condicionamento físico e o reequilíbrio da musculatura, é um risco que o jogador sabe que corre”, ressalta.

Alba salienta que a dinâmica do futebol é cada vez maior e que não existem processos que possam acelerar a recuperação. “Com o jogo cada vez mais dinâmico, mais intenso e mais veloz e com tantos movimentos para aceleração, desaceleração, mudança de direção e tanta intensidade, existe o risco dessa lesão, que não tem como “correr” com a recuperação. Como é uma ruptura de um ligamento, é realizado um enxerto na área e o processo de adaptação biológica ao corpo é entre seis e nove meses. Obviamente, um atleta profissional tem um acompanhamento completo e um trabalho integrado com a equipe de fisioterapia, que é fundamental no processo de recuperação”, exalta.

Renyer se lesionou com a Seleção Brasileira sub-17, já está recuperado e treinando com o elenco. Sánchez rompeu o ligamento no início de outubro e já havia voltado a correr no campo do CT Rei Pelé antes do lockdown imposto pela Prefeitura Municipal de Santos e vinha treinando em casa com supervisão do DM do clube. Por fim, Jobson realiza tratamento em dois períodos no CT e é o que está mais distante do retorno aos gramados, já que se lesionou em meados de janeiro.

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