Futebol Masculino

#TBT – Há 9 anos, Santos coroava seu Centenário com conquista do tri do Paulistão

O Campeonato Paulista, Paulistão quando ganhando por alguns e Paulistinha quando conquistado pelo Santos, é, provavelmente, o estadual mais disputado do país, muito por conta da grana alta que o torneio fornece. Para se ter uma ideia, a edição 2020 distribuiu R$ 187 milhões, divididos entre verba de TV e premiação.

Em São Paulo, conquistar o charmoso estadual pode não ser o pilar de uma gestão, motivo de cobrança da torcida ou obrigação, mas é, convenhamos, legal e não é fácil. O tricampeonato consecutivo é a maior sequência conquistada na era profissional e o Santos já alcançou este feito três vezes – 1960, 61 e 62; 1967, 68 e 69; 2010, 11 e 12 -, sendo a última há exatos nove anos atrás, no dia 13 de maio de 2012.

À época, com seus recém-completados 100 anos de história, o Santos teve pela frente o Guarani. Na primeira partida da decisão, uma semana antes, o Peixe já havia batido os campineiros por 3 a 0, com gols de Ganso e Neymar, duas vezes, e colocado uma mão e meia na taça.

Na volta, o jogo começou movimentado e com um minuto, Neymar deu um passe espetacular para Elano, que só rolou para Alan Kardec se jogar na bola e abrir o placar. Engana-se quem pensa que o Guarani se deu por vencido.

O Bugre, três minutos depois, reagiu. Danilo Sacramentou chutou e Rafael Cabral largou nos pés de Fabinho, que só empurrou para dentro.

Parou por aí? Nada disso. Com seis minutos de bola rolando, Juan levantou a bola para Neymar, mas a redonda foi travada pela mão do adversário e o juiz marcou a penalidade. Na cobrança, Neymar marcou e voltou a colocar o alvinegro na frente.

16 minutos e que início agitado: Elano errou passe e deu a bola para o Guarani. Durval furou após cruzamento e Bruno Mendes, que viria a ser contratado pelo Botafogo no mesmo ano, mandou para as redes. 2 a 2, que seguiu até o intervalo, bem como a intensidade na partida, esperada em uma final.

Na volta do intervalo, apenas um desastre tiraria o tricampeonato das mãos da equipe comandada por Muricy Ramalho. Mas a etapa final reservava um golaço, com a assinatura de Neymar, para coroar a conquista. Aos 26, com um jogador alvinegro caído no gramado, o camisa 11 pega a bola e dribla um, dois, três, antes de tocar para Juan. O lateral-esquerdo vai à linha de fundo, dá uma meia-lua no zagueiro e rola para trás, para quem? Neymar! O craque chega batendo forte para fazer o 3 a 2.

Já com o título praticamente definido, o Santos esperou o tempo passar, fez graça com a bola, mas ainda tinha tempo, e espaço, para mais. Ganso trocou passes com Arouca, no que parecia um ato de espera pelo apito final, e o camisa 10 achou Alan Kardec sozinho. O centroavante invadiu a área, driblou o goleiro Emerson e fechou a conta: 4 a 2.

O capitão Edu Dracena levantava mais uma taça pelo Peixe, sob o testemunho de 53.749 torcedores em pleno Morumbi, que foi por muitos anos a casa do técnico Muricy Ramalho, multicampeão pelo Peixe.

No ano do centenário alvinegro, a geração de Neymar marcou, ainda mais, seu nome na história com o primeiro tricampeonato paulista conquistado pós-Era Pelé e com um 7 a 2 no placar agregado. Inesquecível!

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