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Com Diniz, sistema defensivo evolui e Santos sofre menos na bola aérea

Nesta quarta-feira, o Santos treina no CT do Internacional para seguir a preparação para o duelo contra o Grêmio, amanhã, às 21h30. O técnico Fernando Diniz não poderá contar com o goleiro John, mas terá o retorno do volante e capitão da equipe, Alison.

Apesar da fama de ser um técnico ofensivo, Diniz tem tido resultados positivos no sistema defensivo santista, setor onde realizou mudanças na equipe titular, colocando John no lugar de João Paulo e Luiz Felipe na vaga do jovem Kaiky.

Em 29 jogos na temporada, a equipe sofreu 38 gols, média de 1,31 gol por jogo. Nos dez últimos jogos antes da chegada do treinador, foram 15 gols sofridos, com média de 1,5 gol por jogo. Já sob o comando de Diniz, o Santos disputou 10 jogos e sofreu 10 gols, com média de 1 gol sofrido por jogo.

O que destaca o dado é o fato de que oito dos dez gols sofridos pela equipe foram sofridos em três dos quatro primeiros jogos de Diniz à frente do Peixe.

Outro dado que se destaca é a efetividade nas bolas aéreas, que tem crescido com o passar dos jogos. Como exemplo, desde a entrada de John e Luiz Felipe na equipe titular, o Santos não sofreu gols pelo alto, o que era recorrente.

Para efeito de comparação, ao longo de todo Campeonato Paulista o Peixe teve média 10,1 duelos aéreos ganhos por jogo, com 42,9% de aproveitamento no quesito. No Campeonato Brasileiro, são 15,2 duelos ganhos por jogo, rendendo um aproveitamento de 58,5%.

Desde que chegou, Fernando Diniz – ou o auxiliar Márcio Araújo – esteve à frente da equipe em 10 jogos, com 5 vitórias, 1 empate e 4 derrotas, com aproveitamento de 53,33%.

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