Colunas

#TBT – O dia em que o papai Neymar deixou Lanzini tonto

O ano era 2011 e meu primo Francisco era recém-nascido. Ele nasceu no dia 11 de agosto e como meu tio Thiago é palmeirense, não sabíamos se seria tarefa fácil trazê-lo para o lado bom da força (fica a referência aos fãs de Star Wars). Em 24 de agosto, quando o hoje santista de presença assídua na Vila Belmiro tinha apenas 13 dias de vida, o Santos recebia o Fluminense pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro, com um papai (que também foi palmeirense) em campo.

Como em quase todos os jogos, lá estava eu, e meu avô Edson, no portão 1 e 2. Mas, diferentemente da maioria dos jogos, não ficamos no “curvão”, ficamos próximos ao meio de campo. Aliás, naquele ano, quando ficávamos no lugar diferente do usual, era sinônimo de show em campo (não necessariamente de vitória). Foi dali que vimos o histórico 4 a 5 contra o Flamengo.

O primeiro tempo reservou três gols a quem acompanhava a partida, com dois bons times dentro de campo. O Santos, de Neymar, Ganso, Elano e cia., campeão da Libertadores, reforçado por Henrique e Borges, e o Fluminense, então atual campeão brasileiro, de Fred, Rafael Sóbis, Conca, Deco e cia.

Aos 13, Elano cobrou falta e encontrou Borges, que se abaixou, se jogou e cabeceou para o fundo do gol de Diego Cavalieri.

Do outro lado, aos 38, Marquinho cobrou falta e Rafael Moura subiu mais alto para cabecear no cantinho de Rafael e devolver na mesma moeda usada por Borges. Mas o camisa 9 santista vivia um ano iluminado.

Aos 41 minutos da etapa inicial, Arouca subiu ao ataque e, na entrada da área, tocou para Borges. O centroavante ajeitou e mandou uma bomba para estufar, novamente, as redes. 2 a 1 para o Peixe e alerta de spoiler: o placar nao mudaria mais até o final.

O segundo tempo, que foi de domínio tricolor, no entanto, reservou o lance mais marcante da partida. Como eu disse, o dia era 24 de agosto de 2011. Davi Lucca tinha acabado de nascer e lá estava Neymar, dentro de campo, com todo seu repertório. Aos 2 minutos e 39 segundos, o camisa 11, que não conseguiu marcar para homenagear o primogênito, recebeu, de costas para Lanzini. Neymar deu um chapéu, Lanzini veio seco e Neymar deu mais um chapéu. Este que vos escreve, à época com 11 anos, foi à loucura.

É o típico lance que não importa por quantos ângulos as câmeras mostrem. A imagem original, vista in loco, é a que me vem a cabeça quando falamos de Santos e Fluminense.

Hoje, com elencos e pretensões bastante diferentes daquela época, as equipes voltam a se enfrentar, desta vez no Maracanã, no Rio de Janeiro. Torçamos!

Clique para comentar

Deixe uma resposta

Últimas Notícias

Topo